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Rússia vai tirar crianças de cidade exposta a seguidos ataques ucranianos

Cerca de 9 mil menores de idade deixarão Belgorod, local próximo à fronteira com a Ucrânia onde a guerra chegou para os russos

Por Da Redação
Atualizado em 19 mar 2024, 20h39 - Publicado em 19 mar 2024, 10h02

Vyacheslav Gladkov, governador da região de Belgorod, na Rússia, afirmou nesta terça-feira, 19, que cerca de 9 mil crianças serão retiradas da capital regional, também chamada Belgorod, e de vários outros distritos. A medida ocorre após a intensificação de bombardeios e ataques ucranianos contra a área, que fica na fronteira com a Ucrânia.

Segundo Gladkov, o primeiro grupo (de 1.200 crianças) será removido ainda nesta sexta-feira, 22 de março.

A guerra chegou para os russos

Belgorod está a mais de 600km de Moscou, mas fica a pouco mais de meia hora de carro da fronteira com a Ucrânia. Isso torna a região vital para as linhas que abastecem as forças russas que invadiram o país vizinho, mas também significa que ela é particularmente vulnerável a ataques.

A Ucrânia tem atacado esse território intermitentemente desde o primeiro semestre de 2023, mas intensificou os bombardeios e incursões há cerca de uma semana. Na última terça-feira 12, o Ministério da Defesa russo disse que ao menos 30 “sabotadores ucranianos” invadiram Belgorod de helicóptero, matando uma pessoa, mas alegou ter “neutralizado” o inimigo. O episódio se repetiu no sábado 16, enquanto ataques aéreos ocorrem todos os dias.

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Na segunda-feira 18, todas as escolas e faculdades foram fechadas para proteger os alunos de ataques. Os shoppings também passaram a ficar fechados aos domingos e segundas-feiras, disse Gladkov em seu canal no aplicativo de mensagens Telegram.

Os frequentes ataques em Belgorod levaram a guerra na Ucrânia até os russos, que até então conseguiram ficar isolados do conflito. Gladkov disse que “a situação é bastante difícil tanto na cidade como na região de Belgorod. Naturalmente, a questão da segurança é a mais importante para todos nós.”

Até agora, segundo o governador da região, pelo menos 11 pessoas foram mortas devido a ataques ucranianos, que também contam com apoio de forças independentes compostas por grupos de russos anti-Kremlin.

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