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Rússia toma controle de centro de Severodonetsk, atual foco da guerra

'Inimigo executou um ataque com triunfo parcial', mas combates ainda persistem, afirmou Exército ucraniano

Por Da Redação 13 jun 2022, 11h03
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  • O Exército da Ucrânia afirmou nesta segunda-feira, 13, que tropas da Rússia conseguiram expulsar seus soldados e tomar o centro de Severodonetsk, importante cidade na região do Donbas, no leste ucraniano.

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    “O inimigo executou um ataque com triunfo parcial; os combates continuam”, afirmou o Exército em publicação nas redes sociais. A informação foi posteriormente confirmada por Serhiy Haidai, chefe de administração de Luhansk, região onde fica a cidade.

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    + Em Donbas, forças russas impõem primeira derrota militar de peso à Ucrânia

    No domingo, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, gravou um vídeo direcionado aos combatentes que estavam em Severodonetsk, elogiando os soldados por serem “muito ferozes”.

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    Estima-se que cerca de 15.000 civis ainda estejam em Severodonetsk e na vizinha Lysychansk, que tinham uma população combinada de cerca de 200.000 antes da guerra.

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    Luhansk e a província vizinha de Donetsk, conhecidas como Donbas, tornaram-se o foco principal da Rússia desde que seu Exército foi derrotado em Kiev em março e afastado de Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia, no mês passado.

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    Moscou intensificou tanto o seu foco em Severodonetsk que o Ministério da Defesa da Ucrânia estima que as forças russas tinham até 10 vezes mais equipamentos militares do que os soldados ucranianos em algumas áreas da cidade.

    Os conselheiros ucranianos dizem que Severodonetsk e Lysychansk não são cidades estratégicas, então o objetivo da Ucrânia é enfraquecer os militares russos lutando arduamente pelo território. No entanto, são as únicas partes restantes de Luhansk que não estão sob controle russo, o que marcaria a conquista da região por Moscou.

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    Uma vitória na área também abriria caminho para assumir o controle de Kramatorsk, outra grande cidade do Donbas. Com a conquista, Moscou tomaria então toda a região fronteiriça com a Rússia, já parcialmente nas mãos de separatistas pró-Kremlin desde 2014, quando o presidente Vladimir Putin anexou a Crimeia.

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    A Rússia mudou seu plano de invasão em abril após sua tentativa fracassada de tomar as principais cidades ucranianas: Kiev, Kharkiv e Odessa. O foco se voltou para Donbas, região formada por Luhansk e Donetsk, o último dos quais permanece sob majoritário controle ucraniano.

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    Os avanços militares, no entanto, são intimamente ligados a acusações de crimes de guerra. Nesta segunda-feira, a Anistia Internacional afirmou, em um novo relatório de 40 páginas, que o Exército russo teria usado meios indiscriminados de ataque, como bombas de fragmentação.

    “Os repetidos bombardeios de bairros residenciais em Kharkiv são ataques indiscriminados que mataram e feriram centenas de civis e, como tal, constituem crimes de guerra”, disse o relatório. “Isso é verdade tanto para os ataques realizados com bombas de fragmentação quanto para aqueles realizados com outros tipos de foguetes e projéteis não guiados, que são indiscriminados quando usados ​​nas proximidades de concentrações de civis”.

    O escritório de direitos humanos das Nações Unidas disse na semana passada que documentou 4.339 mortes de civis e 5.246 feridos na Ucrânia desde o início da guerra. O escritório disse acreditar que os totais reais sejam muito maiores, mas não conseguiu receber contagens precisas de áreas onde os combates continuam intensos.

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