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Rússia pede união em apoio a Putin após ameaça de motim

No fim de semana, mercenários ocuparam brevemente um centro de comando estratégico para a guerra na Ucrânia e marcharam sobre Moscou.

Por Da Redação
26 jun 2023, 08h49
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  • O primeiro-ministro da Rússia, Mikhail Mishustin, disse nesta segunda-feira, 26, que o país enfrentou “um desafio à sua estabilidade” e deve permanecer unido ao lado do presidente, Vladimir Putin. O comentário vem após combatentes de um exército privado de mercenários, conhecido como Grupo Wagner, ocuparem brevemente um centro de comando estratégico para a guerra na Ucrânia e marcharem sobre Moscou no final de semana.

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    Depois do motim armado pelo poderoso Grupo Wagner, bem como seu fim abrupto sem penalidades aparentes para os envolvidos, oficiais tentam fazer com que o país retorne à normalidade. Apesar da revolta ter sido controlada, nem o governo russo nem a comunidade internacional sabe exatamente o que pode acontecer a seguir.

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    Durante uma reunião do governo televisionada, Mishustin disse que a Rússia enfrentou “um desafio à sua estabilidade”.

    “Precisamos agir juntos, como um só time, e manter a união de todas as forças, reunidas em torno do presidente”, declarou.

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    O Comitê Nacional Antiterrorista da Rússia afirmou que a situação no país era estável e o prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, suspendeu um regime antiterrorista imposto na capital. A China, importante aliada da Rússia, disse que apoia Moscou na manutenção da estabilidade nacional. Já a Ucrânia e alguns de seus aliados ocidentais asseguraram que a turbulência revelou rachaduras no Kremlin.

    “O sistema político está mostrando fragilidades e o poderio militar está rachando”, disse o chefe de política externa da União Europeia, Josep Borrell.

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    Os mercenários do Grupo Wagner fazem parte do contingente de russos que lutam na Ucrânia. No sábado 24, muitos dos combatentes cruzaram a fronteira ucraniana com a Rússia para avançar sobre Moscou. No entanto, na noite do mesmo dia, voltaram para suas bases sob uma anistia que lhes garantiu segurança.

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    Segundo o acordo com o governo, mediado pelo presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, o comandante e principal financiador do grupo, o oligarca Yevgeny Prigozhin, deve se mudar para Belarus.

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    Prigozhin, que havia exigido que o ministro da Defesa da Rússia e o principal general do exército fossem entregues a ele, depois de acusá-los de incompetência e corrupção, disse que queria “restaurar a justiça” no país.

    Nesta segunda-feira, um vídeo divulgado pelo Ministério da Defesa mostrou o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, voando em um avião com um colega e ouvindo relatórios em um posto de comando.

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    Putin, que disse no sábado que a rebelião colocou a própria existência da Rússia sob ameaça e prometeu punir aqueles por trás da revolta, não fez nenhum comentário ou aparição pública desde então.

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