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Rússia diz ter capturado diversos mercenários estrangeiros na Ucrânia

Presença de estrangeiros foi detectada tanto no campo de batalha quanto em áreas de treinamento, segundo Vladimir Putin

Por Da Redação
15 set 2023, 09h34

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou nesta sexta-feira, 15, que a Rússia detectou a presença de mercenários estrangeiros lutando na Ucrânia e que diversos deles foram capturados ao longo dos últimos dias.

“Estamos detectando mercenários e instrutores estrangeiros tanto no campo de batalha quanto nas unidades onde o treinamento é realizado. Na minha opinião, ontem e anteontem alguém foi feito prisioneiro mais uma vez”, disse Putin em entrevista coletiva após uma reunião com o presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, em Sochi.

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Putin acrescentou então que a Rússia, ao contrário da Ucrânia, não teria necessidade de convocar pessoas de fora para lutar na guerra, uma vez que registrou quase 300.000 pessoas como voluntárias ao Exército recentemente.

“Esta manhã recebi o relatório: 300 mil contratos foram assinados por pessoas que, quero enfatizar, estão dispostas a sacrificar as suas vidas no interesse da sua pátria, protegendo os interesses da Rússia”, disse ele.

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Parte destes voluntários, no entanto, pode ter vindo de estrangeiros. No início do mês, o Ministério das Relações Exteriores de Cuba denunciou uma rede de tráfico de pessoas que coagiu seus cidadãos a lutarem pela Rússia na guerra na Ucrânia.

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Em meio às baixas sofridas na guerra na Ucrânia, iniciada em fevereiro do ano passado com a invasão russa ao país vizinho, Moscou anunciou um plano para aumentar o tamanho de suas Forças Armadas em mais de 30%, chegando a 1,5 milhão de militares prontos para combate.

Sob o plano, muitos cidadãos estrangeiros residentes na Rússia aceitaram lutar na guerra em troca de cidadania russa. Em maio, um jornal russo da cidade de Ryazan relatou que era o caso de diversos cubanos que foram enviados à Ucrânia pra combates.

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No entanto, o governo de Cuba afirma que já está processando casos nos quais cidadãos foram coagidos a lutar na guerra e, segundo o ministro das Relações Exteriores cubano, Bruno Rodríguez, será usada “a força da lei”.

“Tentativas desta natureza foram neutralizadas e foram iniciados processos criminais contra pessoas envolvidas nestas atividades”, diz o documento publicado na segunda-feira.

Embora seja aliado da Rússia, o governo cubano ressalta que não quer se envolver na guerra na Ucrânia, à medida que já sofre com sanções ocidentais. Em julho, Havana foi criticada por supostamente receber ordens da Rússia, depois de o país se ter oposto veementemente a certas palavras que condenavam a Rússia numa declaração conjunta UE-América Latina sobre a agressão de Moscou à Ucrânia.

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