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Rússia diz que não vai permitir zonas de exclusão aérea na Síria

Um representante do governo russo afirmou que os novos planos militares dos Estados Unidos são um desrespeito às leis internacionais

Por Da Redação
17 jun 2013, 14h07
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  • A Rússia declarou nesta segunda-feira que não permitirá a criação de zonas de exclusão aérea na Síria. A estratégia é estudada pelo governo dos Estados Unidos e seria colocada em prática em regiões próximas à fronteira com a Jordânia. Moscou, no entanto, acredita que este tipo de política é um desrespeito às leis internacionais. O país é um histórico aliado de Damasco e está entre os membros com direito a veto no Conselho de Segurança da ONU.

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    “Não vamos permitir esta situação”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Alexander Lukashevich. A negativa aos planos americanos é uma tentativa de Moscou impedir o surgimento de um cenário semelhante ao visto na Líbia, em 2011. Na ocasião, uma zona de exclusão aérea permitiu que aviões da Otan ajudassem os rebeldes que derrubaram o ditador Muammar Kadafi. “Zonas de exclusão aérea e corredores humanitários são uma consequência direta da falta de respeito pelo direito internacional”, reforçou o representante.

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    Lukashevich também reiterou que existem planos para o presidente russo, Vladimir Putin, se encontrar com Barack Obama ao mesmo tempo em que as reuniões do G8 serão realizadas na Irlanda do Norte. Os encontros paralelos marcarão uma nova rodada de negociações para tratar da guerra civil na Síria, que, segundo a ONU, matou 93 mil vítimas nos últimos dois anos.

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    Embora defendam a realização de um debate com representantes do ditador Bashar Assad e seus opositores, os governos de Rússia e Estados Unidos vêm acumulando desentendimentos nos últimos meses. Washington não aprovou a decisão dos russos de enviar mísseis de defesa para a Síria e passou a pressionar Putin para o cancelamento do acordo. Moscou, por sua vez, rejeitou a autorização de Obama para o envio de armamentos aos rebeldes. O país alega que os EUA não possuem provas suficientes para comprovar que Assad usou armas químicas no conflito, e, assim, ultrapassou a “linha vermelha” estipulada para a intervenção estrangeira na Síria.

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    (Com agência Reuters)

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