Rússia diz que bombardeio ucraniano deixou dois mortos no país

O governador da região de Belgorod, na Rússia, disse nesta sexta-feira, 2, que duas pessoas morreram e outras duas ficaram feridas na depois que a Ucrânia bombardeou uma cidade perto da fronteira. Autoridades de regiões próximas também relataram ataques de drones durante a noite.

O governador Vyacheslav Gladkov escreveu no Telegram que um bombardeio atingiu um trecho da estrada na cidade de Maslova Pristan, a cerca de 15 quilômetros da região de Kharkiv, na Ucrânia, e que fragmentos de projéteis atingiram carros.

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“Duas mulheres estavam em um deles. Elas morreram devido aos ferimentos no local”, disse ele, acrescentando que 2.500 pessoas precisaram ser retiradas de uma área no distrito de Shebekino devido a um bombardeio noturno.

Já o governador da região de Bryansk, ao norte de Belgorod, declarou que quatro casas foram danificadas por bombardeios, enquanto o chefe da região vizinha de Kursk afirmou que alguns prédios foram danificados em um ataque noturno com drones.

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Drones de longo alcance também teriam atingido duas cidades na região de Smolensk durante a noite, de acordo com o governador local, enquanto o chefe da região russa de Kaluga alegou que uma explosão foi registrada em uma floresta.

Os ataques relatados, contudo, não puderam ser verificados por organizações e veículos independentes.

Nos últimos dias, o Kremlin disse que os ataques no norte da Ucrânia, próximo à fronteira com a Rússia, se intensificaram. O Ministério da Defesa russo afirmou que suas forças repeliram três tentativas de invasão na quinta-feira 1, pelo que chamou de “formações terroristas” ucranianas na região de Belgorod.

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A Ucrânia nega que seus militares estejam envolvidos nas incursões e alega que elas são conduzidas por militantes russos pró-Kiev.

Também na madrugada desta sexta-feira, autoridades da capital Kiev disseram que suas defesas derrubaram mais de 30 mísseis e drones disparados pela Rússia.

Moscou lançou cerca de 20 ataques separados com mísseis e drones contra cidades ucranianas desde o início de maio, repetidamente atingindo áreas residenciais. O Kremlin, no entanto, nega ter mirado em civis.