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Rússia diz que auxílio dos EUA à Ucrânia ‘não muda sua vantagem no front’

Washington aprovou pacote de US$ 61 bilhões em financiamento militar para Kiev no final de semana, após meses de impasse

Por Da Redação
Atualizado em 22 abr 2024, 09h24 - Publicado em 22 abr 2024, 09h12

O Kremlin declarou nesta segunda-feira, 22, que um novo pacote de ajuda militar dos Estados Unidos à Ucrânia “não mudará” a situação no campo de batalha, onde os russos dizem ter vantagem.

No sábado 20, a Câmara dos Deputados americana aprovou uma linha de financiamento a Kiev no valor de US$ 61 bilhões, há meses travada no Congresso devido à ala linha-dura do Partido Republicano – contrária a remessas de ajuda ao exterior. O impasse fez com que as forças ucranianas ficassem sem munições, segundo o presidente do país, Volodymyr Zelensky.

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“As forças armadas russas estão melhorando as suas posições nas linhas de frente. O dinheiro atribuído e as armas que serão fornecidas não mudarão esta dinâmica”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, em coletiva de imprensa.

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“(O financiamento) vai causar novas vítimas do lado ucraniano. Mais ucranianos morrerão, a Ucrânia sofrerá perdas maiores”, acrescentou.

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Peskov afirmou ainda que a indústria de defesa dos Estados Unidos será a verdadeira beneficiária do pacote.

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“Também reconhecemos que a maior parte deste dinheiro permanecerá nos Estados Unidos. Os Estados Unidos ficarão mais ricos e receberão dividendos adicionais ao fornecerem assistência à Ucrânia. Para (o presidente russo, Vladimir) Putin, isto era esperado”, disse ele.

Defesas vulneráveis

No domingo 21, Zelensky instou que Washington aprovasse o projeto de lei rapidamente para prosseguir com o envio de armas, que ainda pode demorar. Segundo ele, mísseis de longo alcance e sistemas de defesa aérea são as principais prioridades.

“Penso que este apoio irá realmente fortalecer as forças armadas da Ucrânia e teremos uma oportunidade de vitória”, garantiu o presidente ucraniano.

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Na semana passada, um ataque aéreo russo contra a cidade de Chernihiv, no norte da Ucrânia, matou ao menos 14 pessoas e feriu outras 61, incluindo duas crianças. Zelensky afirmou que a ofensiva poderia ter sido evitada e não haveria tantas vítimas se aliados fornecessem mais sistemas de interceptação de mísseis.

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