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Rússia deve interferir novamente em eleições americanas, diz CIA

Eleições parlamentares estão marcadas para novembro de 2018

Por Reuters
Atualizado em 30 jan 2018, 16h25 - Publicado em 30 jan 2018, 11h29

O diretor da CIA, Mike Pompeo, disse acreditar que a Rússia tentará mais uma vez influenciar a política dos Estados Unidos, desta vez interferindo nas eleições parlamentares marcadas para novembro deste ano.

A Rússia já foi acusada de interferir na eleição presidencial americana de 2016. O procurador especial Robert Mueller está investigando as alegações e também apura se houve algum conluio com assessores do presidente americano, Donald Trump.

Em uma entrevista à rede BBC exibida nesta terça-feira, Pompeo disse que a Rússia tem um longo histórico de campanhas de informação e que essa ameaça não desaparecerá. Indagado se Moscou tentará influenciar as eleições deste ano, o chefe da agência de espionagem respondeu: “É claro. Tenho todos os motivos para crer que continuarão a tentar fazê-lo”.

O diretor da CIA, contudo, lembrou que a China representa uma ameaça igualmente preocupante para os Estados Unidos e está “muito ativa” com habilidades cibernéticas de primeira qualidade. “Podemos observar esforços muito concentrados para  roubar informação americana, para infiltrar espiões nos Estados Unidos, pessoas que trabalharão em nome do governo chinês contra a América”, disse.

O Kremlin, que sob o comando do presidente russo, Vladimir Putin, recuperou parte da influência global perdida quando a União Soviética desmoronou, nega ter interferido em eleições ocidentais, e afirma que uma histeria anti-Rússia está varrendo os Estados Unidos e a Europa.

‘Lista Putin’

O governo americano publicou nesta terça-feira a chamada “Lista Putin”, na qual identifica, a pedido do Congresso, 96 oligarcas e 114 altos funcionários do Kremlin que ganharam poder ou riqueza graças a Vladimir Putin.

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A lista, elaborada pelo Departamento do Tesouro, não acarreta em sanções econômicas ou diplomáticas para seus integrantes, mas aumenta a pressão de Washington sobre Moscou pela suposta ingerência nas eleições presidenciais de 2016.

Entre os 96 oligarcas, estão empresários que, segundo o Departamento do Tesouro, acumulam fortunas superiores a 1 bilhão de dólares (3,1 bilhões de reais). Na lista de 114 pessoas do alto escalão destacam-se nomes como o do primeiro-ministro Dmitri Medvedev ou do ministro das Relações Exteriores, Sergey Lavrov, além de várias dezenas de assessores, gerentes de empresas estatais ou chefes da inteligência russa.

Alguns dos nomes na lista de altos funcionários já são afetados por sanções emitidas no passado.

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