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Rússia começa a diminuir presença militar na Síria

Presença da tropas russas na Síria foi essencial para favorecer o ditador Assad na luta contra os vários grupos rebeldes que tentam tirá-lo do poder

Por Da redação
6 jan 2017, 08h37

A Rússia começou nesta sexta-feira a reduzir sua presença militar na Síria ao anunciar a retirada de um grupo naval e de um porta-aviões do país. “Em conformidade com a decisão do comandante supremo em chefe Vladimir Putin, o Ministério da Defesa está começando a redimensionar o reagrupamento de forças armadas na Síria”, disse o chefe do Estado Maior, general Valery Gerasimov. A presença das Forças russas na Síria foi essencial para virar o jogo em favor do ditador Bashar Assad na luta contra os vários grupos rebeldes que tentam tirá-lo do poder.

O grupo naval guiará o porta-aviões Kuznetsov do norte da Síria, através do Mediterrâneo, até a base naval de Severomorsk. Ainda de acodo com o general, os militares completaram “com sucesso” todas as suas missões e agora está pronto “para outras operações”.

A diminuição da força militar na Síria ocorre no momento em que os russos, ao lado da Turquia, tenta fechar um acordo de paz entre o governo de Assad e os grupos rebeldes. Em 30 de dezembro, com a intermediação dos dois governos, um cessar-fogo foi acordado e, apesar de denúncias de violação dos dois lados, houve uma sensível diminuição nos combates. Segundo uma entrevista dada pelo ministro turco das Relações Exteriores, Mevlut Cavusoglu, as negociações do acordo iniciarão no dia 23 de janeiro em Astana, no Cazaquistão.

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A guerra síria já dura quase seis anos e deixou centenas de milhares de mortos. Além disso, mais de seis milhões de sírios foram obrigados a abandonar suas casas. No entanto, mesmo com um acordo de paz entre governo e rebeldes, o drama dos sírios não tem prazo para acabar. Isso porque a luta contra os grupos terroristas que atuam em grandes áreas do país, como o Estado Islâmico (EI) e o Frente Nusra, continuará tanto com bombardeios dos russos e turcos como dos norte-americanos.

(Com ANSA)

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