Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Rússia bloqueia proposta da ONU para ajuda na Síria

Conselho de Segurança quer pressionar regime de Assad a liberar acesso aos comboios de auxílio humanitário; representante russo critica "medida política"

Por Da Redação
11 fev 2014, 04h38
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Uma reunião do Conselho de Segurança da ONU que visava aprovar medidas para possibilitar o acesso irrestrito de ajuda humanitária às vítimas do conflito na Síria terminou sem definições na segunda-feira, depois que representantes da Rússia e da China – aliados do regime de Bashar Assad – não compareceram ao encontro. A conferência frustrada acontece poucos dias depois que comboios com auxílio humanitário foram alvos de ataques quando tentavam chegar à cidade sitiada de Homs – mesmo com um cessar-fogo acordado entre os rebeldes e o regime.

    Publicidade

    Leia também:

    Publicidade

    Ataques na Síria ofuscam nova rodada de negociações de paz

    Depois de fugir da guerra, sírios enfrentam falta de água e comida

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    As ausências de Rússia e China não são por acaso. Os dois países têm bloqueado os esforços do Ocidente em aprovar uma resolução no Conselho de Segurança que aumentaria as sanções contra a Síria caso o regime de Damasco não conceda acesso irrestrito aos comboios de ajuda humanitária.

    Resistência – Embaixador russo na ONU, Vitaly Churkin classificou a resolução como uma medida política introduzida para agitar ainda mais as tensões na Síria. “O texto não terá nenhum impacto positivo na situação”, disse. O representante russo adiantou que, se for necessário, usará o poder de veto para bloquear a resolução no Conselho de Segurança. “O texto não será adotado, isso eu posso dizer.” Como alternativa, Churkin incentivou o desenvolvimento de uma proposta que seja “pragmática” e “útil” para resolver a situação humanitária no país árabe.

    Publicidade

    Segundo a agência americana Associated Press, que teve acesso à resolução, a proposta coloca a maior parte da culpa da crise humanitária no governo sírio e ameaça o regime de Damasco com sanções não-militares contra indivíduos e entidades responsáveis por obstruir a ajuda no país. O texto também cita a “inaceitável” violência na Síria e a morte de mais de 136.000 pessoas no conflito, incluindo ao menos 11.000 crianças.

    (Com Estadão Conteúdo)

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.