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Rússia aprova tratado de redução de armamentos nucleares estratégicos com Estados Unidos

Tratado apresenta, porém, uma ressalva: avanços no escudo americano antimísseis perto da fronteira russa cancelam seus efeitos

Por Da Redação
25 jan 2011, 14h36

A Câmara dos Deputados da Rússia ratificou nesta terça-feira o novo Tratado de Redução de Armamentos Nucleares Estratégicos com os Estados Unidos, conhecido como Start, já aprovado em dezembro passado pelo Senado americano. O documento reduz em 30% o número de ogivas nucleares, até 1.550 por país, e limita a 800 os vetores estratégicos, como mísseis intercontinentais, submarinos e bombardeiros. A versão aprovada, porém, dá aos russos o direito de se retirarem do tratado em resposta ao avanço do escudo antimísseis americano na Europa.

O novo Start recebeu o respaldo de 350 deputados do partido do Kremlin, Rússia Unida, e da também formação governista Rússia Justa, enquanto 96 parlamentares comunistas e ultranacionalistas votaram contra a medida. Na resolução aprovada pela Câmara, os deputados russos ressaltam que o novo Start, assinado em abril do ano passado pelos presidentes russo, Dmitri Medvedev, e americano, Barack Obama, é “estrategicamente beneficente para a Rússia”.

Destacaram, porém, que o documento não impõe limitações para que a Rússia continue desenvolvendo seu arsenal estratégico e mantenha a paridade nuclear com os Estados Unidos. Os deputados russos responderam, assim, à resolução emitida em dezembro passado pelo Senado americano que assegurava que o novo Start não limitaria a expansão do escudo antimísseis dos Estados Unidos na Europa. Segundo o documento aprovado na Rússia, avanços do escudo próximos à fronteira russa – por parte dos EUA ou de outros países – pode ser motivo para que o país abandone o tratado, já que suporia “uma ameaça para a segurança nacional”.

Histórico – Obama e Medvedev assinaram o texto do novo Start no Salão Espanhol do Castelo de Praga em abril do ano passado, mas, para entrar em vigor, ele ainda dependia da aprovação dos legislativos dos dois países. Em dezembro, ele foi aprovado pelo Senado de Washington.

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O acordo é fruto de intensas negociações bilaterais, que aconteceram em Genebra durante vários meses. Obama chamou o tratado de “o mais abrangente acordo sobre controle de armas em quase duas décadas”.

(Com agência EFE)

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