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Romney comete nova gafe e confunde sikh com xeique

Candidato do partido republicano vem colecionando gafes nas últimas semanas. Durante passagem pela Inglaterra criticou organização da Olimpíada

Por Da Redação
8 ago 2012, 17h51

O candidato republicano à Casa Branca nas eleições de novembro, Mitt Romney, cometeu uma nova gafe e confundiu as palavras sikh e xeique (sheik, em inglês), durante um ato de arrecadação de fundos para sua campanha em Iowa na terça-feira. A imprensa americana repercutiu a gafe do candidato republicano que reiteradamente repetiu a palavra xeique, título que se aplica a líderes políticos no mundo árabe, por sikh. Romney falava sobre o massacre ocorrido em um templo da religião sikh em que morreram sete pessoas, incluíndo o agressor, e deixou três feridos.

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Segundo o jornal Washington Post, Romney tinha se referido corretamente aos sikh em um ato anterior em Chicago (Illinois), mas em Iowa pediu “um minuto de silêncio para aqueles que perderam a vida no templo ‘xeique’. Acrescentou ainda que “os ‘xeiques’ estão entre as pessoas mais pacíficas e afetuosas que se possa imaginar, assim como sua fé”. O porta-voz de Romney, Rick Groka, assinalou que o ex-governador de Massachusetts “pronunciou mal, palavras com som similar” e que não era sua intenção ofender os fiéis sikhs.

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Reincidência – Em sua recente viagem internacional pelo Reino Unido, Israel e Polônia, Romney cometeu vários deslizes, entre eles um comentário crítico à organização dos Jogos Olímpicos de Londres. Em uma entrevista à rede americana NBC gravada em Londres antes da abertura dos Jogos, Romney disse que “é difícil saber se tudo vai correr bem. Há algumas coisas que foram desconcertantes”, como a ameaça de greve de oficiais da alfândega no Reino Unido. Além disso, em reunião com o líder do Partido Trabalhista, Ed Miliband, Romney se referiu a ele como “o senhor líder”, já que aparentemente esqueceu seu nome. Posteriormente, revelou que teve um encontro com o chefe do serviço britânico de espionagem MI6, uma informação normalmente mantida em segredo.

Quanto à sua passagem por Israel, também tocou em um tema sensível ao se referir a Jerusalém como a capital do país, em discurso destinado a satisfazer uma audiência judia e que irritou Autoridade Nacional Palestina. O status de Jerusalém é um dos assuntos mais espinhosos do conflito entre palestinos e israelenses. Israel ocupou a parte oriental da cidade em 1967, anexou o território em 1980 e considera a totalidade da metrópole sua capital “eterna e indivisível”. A comunidade internacional não reconhece Jerusalém como capital de Israel e todos os países mantêm suas embaixadas em Tel Aviv.

(Com agência EFE)

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