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Romenos confessam roubo de sete obras de arte na Holanda

Quadros de Picasso, Monet e Matisse estavam entre os itens roubados pela gangue no museu Kunsthal, localizado na cidade de Roterdã, em 2012

Por Da Redação
22 out 2013, 21h02

Três cidadãos romenos confessaram nesta terça-feira que participaram do roubo de sete pinturas do museu Kunsthal, localizado em Roterdã, a segunda maior cidade da Holanda, em outubro de 2012. Radu Dogaru, Alexandru Bitu and Eugen Darie compareceram a uma Corte de Bucareste para responder às acusações de roubo e contrabando de obras de arte, de acordo com o jornal The Guardian. Os quadros, que nunca foram encontrados pelas autoridades, são obras de Pablo Picasso, Claude Monet, Henri Matisse, Paul Gauguin, Lucien Freud e Meyer de Haan.

Dogaru, o líder da gangue, afirmou que os bandidos usaram uma saída de emergência para invadir o museu durante a madrugada. Os criminosos rapidamente colocaram as telas em sacolas e fugiram do local. Segundo o Guardian, a facilidade encontrada pelos criminosos fez Dogaru achar que os quadros eram falsos. “Eu não podia acreditar que entrar no museu era tão fácil”, disse à corte.

Os suspeitos, presos desde janeiro, disseram que tentaram vender as obras no mercado negro da Romênia, mas acabaram deixando os quadros junto com a mãe de Dogaru, Olga. Processada por receptação de produto roubado, a mulher chegou a dizer que tinha queimado os quadros no forno de sua casa, mas voltou atrás e desmentiu a versão. Dogaru também negou a história da mãe, dizendo que os restos de tinta, tela e pregos achados em cinzas analisadas por um museu romeno podem ser de uma cerca feita à mão ou de imagens do século XIX que estavam na casa de sua família.

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Segundo Dogaru, as pinturas foram entregues a um homem proveniente da Ucrânia ou Rússia. Ele identificou o suspeito e escreveu o seu endereço em um pedaço de papel cedido pela Corte. O nome revelado pelo criminoso não pode ser confirmado publicamente.

A invasão ao museu Kunsthal foi o maior roubo de obras de arte em mais de uma década na Holanda. As telas levadas foram Cabeça de Arlequim, de Pablo Picasso, A Ponte de Waterloo, Londres e A Ponte de Charin Cross, de Claude Monet, Leitora em Branco e Amarelo, de Henri Matisse, Autorretrato, de Meyer de Haan, Mulher Diante de uma Janela Aberta, de Paul Gauguin, e Mulher com os Olhos Fechados, de Lucien Freud. Juntas, as pinturas têm valor estimado em dez milhões de dólares.

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