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Romênia, Polônia e Lituânia devem explicar centros da CIA em seus territórios

O comissário de Direitos Humanos do Conselho da Europa, Thomas Hammarberg, convocou nesta segunda-feira Polônia, Romênia e Lituânia a dar explicações sobre a existência de centros de interrogatórios da CIA em seus territórios. Segundo Hammarberg, a CIA utilizou três centros de detenção de segurança máxima para realizar “interrogatórios intensivos” contra supostos terroristas. Nestes centros de […]

Por Petras Malukas
5 set 2011, 09h24
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  • O comissário de Direitos Humanos do Conselho da Europa, Thomas Hammarberg, convocou nesta segunda-feira Polônia, Romênia e Lituânia a dar explicações sobre a existência de centros de interrogatórios da CIA em seus territórios.

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    Segundo Hammarberg, a CIA utilizou três centros de detenção de segurança máxima para realizar “interrogatórios intensivos” contra supostos terroristas.

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    Nestes centros de detenção não oficiais, chamados de “black sites”, eram realizados interrogatórios com técnicas de tortura como o “submarino”.

    Até o momento foi comprovada a existência de “black sites” em ao menos sete locais diferentes no mundo, afirmou Hammarberg em sua “Carderneta de Direitos Humanos” divulgada em Estrasburgo.

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    Os detidos levados em voos secretos da CIA eram completamente isolados e submetidos a duros interrogatórios, que incluíam um “reiterado recurso à simulação de afogamento”.

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    “Uma parte destas atividades com graves consequências para os direitos humanos ocorre em países europeus”, lamentou Hammarberg.

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    Com base em documentos desclassificados, investigadores independentes identificaram três “black sites” na Europa.

    O primeiro foi aberto pela CIA na Polônia no dia 5 de dezembro de 2002.

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    Os serviços de inteligência poloneses não participaram dos interrogatórios, mas “é evidente que os líderes políticos concederam autorização e que, de uma forma ou de outra, deram sua ajuda”, indicou Hammarberg.

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    Um segundo “black site” foi aberto em Bucareste no dia 23 de setembro de 2003, pouco depois do fechamento do da Polônia.

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    O “black site” romeno funcionou por mais de dois anos, mas as “autoridades romenas não parecem dispostas a esclarecer totalmente o que ocorreu em seu território”, afirmou o relatório.

    “A Lituânia é o último país europeu a ser identificado como base de um ‘black site’ da CIA”, disse Hammarberg, que afirmou que o governo “manifesta certa vontade para estabelecer a verdade”.

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