Roma: cerca de 100.000 protestam contra o desemprego
Taxa atingiu 12%, mais alto nível da história. Sindicatos cobram ações
Cerca de 100.000 pessoas marcharam pelas ruas de Roma, na Itália, neste sábado, para cobrar do primeiro-ministro Enrico Letta ações de combate ao desemprego. Em abril, a taxa de desocupação no país chegou a 12%, a mais alto da história. Entre jovens com menos de 24 anos, o índice supera 40%.
A manifestação foi organizada pelas três maiores centrais sindicais do país: a Confederação Geral Italiana do Trabalho (CGIL), a Confederação Italiana dos Sindicatos dos Trabalhadores (CISL) e a União Italiana do Trabalho (UIL, na sigla em italiano).
Letta promete entregar nas próximas semanas um pacote de ações de combate ao desemprego juvenil. Sindicalistas, no entanto, afirmam que as medidas que estão sendo debatidas pelo governo, tais como conceder incentivo fiscal às empresas que contratarem jovens, são “inúteis”. “Não podemos aceitar essas promessas que não são traduzidas em decisões e ações”, disse Susanna Camusso, líder da CGIL.