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Reuniões prévias à Cúpula das Américas têm início em Cartagena

Por Da Redação
9 abr 2012, 13h48

Bogotá, 9 abr (EFE).- As reuniões prévias à 6ª Cúpula de chefes de Estado e Governo das Américas começam nesta segunda-feira na cidade colombiana de Cartagena de Indias, transformada em uma fortaleza para garantir a segurança dos participantes.

Embora a inauguração oficial seja na terça-feira, os trabalhos do Fórum Social já começam nesta segunda, e até o final da semana participarão até 950 atores sociais, incluindo representantes de organizações sociais, trabalhadores, afrodescendentes, indígenas e jovens.

Na sexta-feira, 13, e no sábado, 14, acontecerá a 1ª Cúpula Empresarial, com a presença de 567 representantes de multinacionais e empresas reconhecidas em diferentes setores, além de 12 governantes que depois participarão da Cúpula.

O número de jornalistas que cobrirão os encontros que culminarão no sábado, 14, e no domingo, 15, com a cúpula presidencial, precedida de reuniões dos chanceleres, também não fica atrás: são 1.420 credenciados, segundo a organização.

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No entanto, o número mais impactante é a dos encarregados de velar pela segurança dos cerca de 8 mil participantes da Cúpula e das reuniões prévias.

A organização da VI Cúpula desdobrou uma estratégia de segurança que compreende cerca de 15 mil membros da Polícia, 7.680 policiais, 400 veículos com GPS, 300 câmeras de vídeo, 36 detectores de elementos radioativos, 6 robôs antiexplosivos, 20 patrulhas inteligentes e dispositivos especiais nos 85 hotéis onde ficarão hospedados os convidados especiais.

Cartagena parece uma verdadeira fortaleza, com quase um agente de segurança por participante. O plano ainda conta com o apoio de 32 organismos de Polícia e inteligência de 27 países.

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O lema desta reunião é ‘Conectando as Américas: parceiros para a prosperidade’ e seus temas centrais são a pobreza e a injustiça, a segurança, os desastres naturais, o acesso e uso às novas tecnologias e a integração física.

A meta proposta pelo Governo da Colômbia como anfitrião é que a 6ª Cúpula tenha resultados tangíveis, medidos e concretos, que ficarão registrados na declaração final.

Os presidentes e chefes do Governo dos 34 países convidados, todos os Estados da América menos Cuba, manifestaram sua intenção de comparecer à reunião, com exceção do presidente do Equador, Rafael Correa.

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Há dúvidas sobre a participação do venezuelano Hugo Chávez, que no sábado voltou a viajar para Cuba para seguir seu tratamento contra o câncer, mas nem o Governo colombiano nem o venezuelano informaram se ele faltará.

O líder equatoriano tomou a decisão de não participar em protesto por Cuba não ter sido convidada, segundo o Governo colombiano, devido a uma falta de consenso entre os participantes.

Os Estados Unidos e o Canadá consideram que Cuba não deve participar porque não cumpre com os requisitos democráticos que os participantes acordaram estabelecer na Cúpula realizada na cidade canadense de Québec, em 2001.

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No entanto, a possibilidade de incorporar Cuba a estas cúpulas será tratada em Cartagena por iniciativa da Colômbia e de outros países latino-americanos.

Outro tema que os participantes querem pôr sobre a mesa é o conflito entre a Argentina e o Reino Unido pelas ilhas Malvinas.

No entanto, o debate que gera mais atenção é sobre a política antidrogas do continente, que de acordo com a opinião de muitos países não está dando os resultados esperados.

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Nesse debate serão ouvidas iniciativas polêmicas como a descriminalização das drogas proposta pelo presidente da Guatemala, Otto Pérez Molina.

Esta será a segunda Cúpula das Américas com a participação do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que na reunião anterior, realizada em Trinidad e Tobago em 2009, propôs uma nova relação aos latino-americanos baseada na igualdade, mas foi criticado em seu país e no exterior por não ter se ocupado o suficiente da América Latina.

Obama procura ser reeleito para um novo mandato nas eleições do fim deste ano. EFE

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