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Resíduos radioativos de Fukushima podem ser jogados no mar

Empresa responsável pela armazenagem diz que em 2020 não haverá mais onde guardar os fragmentos do desastre

Por Caio Mattos
Atualizado em 11 set 2019, 21h23 - Publicado em 11 set 2019, 21h05

O ministro do Meio Ambiente do Japão, Yoshiaki Harada, declarou na terça-feira, 10, que os resquícios radioativos oriundos do desastre da usina nuclear de Fukushima, em 2011, serão despejados no mar. Segundo o jornal El País, a empresa proprietária do empreendimento, a Tepco, já armazenou mais de um milhão de toneladas de água contaminada em cerca de 1.000 tanques e não teria onde guardar o material nos próximos três anos.

Após o pronunciamento de Harada, o porta-voz do governo japonês, Yoshihide Suga esclareceu que nenhuma medida foi tomada ainda e que o ministro do Meio Ambiente havia compartilhando apenas uma opinião pessoal.

Uma comissão especializada deve enviar um relatório ao  primeiro-ministro, Shinzo Abe, que assim tomará uma decisão final – sem data definida. O órgão japonês regulador do setor de energia nuclear aprovou o despejo dos materiais radioativos no mar. Mas outro desfecho pode ser valorizá-los.

A notícia dada por Harada gerou protestos de cidadãos de Fukushima, em especial os pescadores. Na cidade, os leilões de peixe, elemento tradicional no comércio japonês, só foram retomados há dois anos, com vendas 20% inferiores às do período anterior ao desastre de 2011.

Em 11 de março de 2011, um terremoto de magnitude 9 e um tsunami com ondas de 15 metros de altura atingiram a cidade de Fukushima, no nordeste da ilha de Honshu. Quatro reatores da central nuclear local foram gravemente danificados em consequência do desastre natural. Mais de 160.000 pessoas tiveram de abandonar a região.

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