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Reserva do Zimbábue pode sacrificar 200 leões por superpopulação

Após a proibição da caça no país, a reserva Bubye Valley sofre com o aumento do número de felinos

Por Da Redação
25 fev 2016, 15h16

A reserva privada Bubye Valley, no Zimbábue, estuda sacrificar cerca de 200 leões porque está a ponto de alcançar o limite da população comportada e não pode utilizar a caça para regular a quantidade de animais. Essa prática foi proibida no país em julho do ano passado, após a morte do leão Cecil. A medida provocou uma grande discussão no Zimbábue e o diretor da Bubye Valley, Byron du Preez, teve de se justificar perante as críticas à organização. “O sacrifício foi discutido, mas por enquanto não é necessário”, explicou nesta quinta-feira. A opção que a reserva considera agora é encontrar outro parque que aceite receber os felinos.

Segundo du Preez, na reserva, de cerca de 3.000 quilômetros quadrados, há atualmente entre 503 e 522 leões, um número que só pode ser mantido se for permitida a caça de alguns animais. Além disso, de acordo o diretor, a caça trazia recursos financeiros adicionais para o parque. O número elevado de leões poderia provocar uma queda de outras espécies, não só de suas presas naturais – como o javali, o cudo (parente do antílope) e a girafa -, mas também de outros predadores. “Os leões ficam muito agressivos com a concorrência e não hesitam em matar leopardos, guepardos, hienas e qualquer outro animal que encontrem”, alertou du Preez.

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A vida breve de Cecil

Os leões são um tema muito sensível no Zimbábue desde que a morte de Cecil pelas mãos de um dentista americano foi manchete de todos os jornais internacionais. Cada vez menos caçadores dos EUA visitam o Zimbábue, embora du Preez considere que o arrefecimento econômico teve um impacto maior que a notícia sobre Cecil. A população de leões na África foi reduzida de 200.000, em 1960, a cerca de 25.000 atualmente, segundo denuncia a organização Protecting African Lions. Contudo, em Bubye Valley ocorreu o efeito contrário, já que a população desses animais passou de 17 em 1999 a mais de 500.

(Com agência EFE)

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