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Raúl Castro visita papa e promete voltar à Igreja Católica

Ditador cubano vai ao Vaticano agradecer ao papa Francisco pela intermediação na retomada de laços diplomáticos com os Estados Unidos

Por Da Redação
10 Maio 2015, 11h46

O ditador de Cuba, Raúl Castro, irmão de Fidel Castro, disse ao papa Francisco que, apesar de ser comunista, pode voltar a frequentar a Igreja Católica. Neste domingo, Raúl visitou o pontífice no Vaticano e o agradeceu por intermediar a aproximação entre Havana e Washington no fim do ano passado. Em uma entrevista à imprensa com o primeiro-ministro italiano Matteo Renzi, Castro disse que saiu do encontro com o papa “realmente impressionado com sua sabedoria e sua modéstia”.

Membro da ordem religiosa jesuíta, Francisco deve visitar Cuba e os Estados Unidos em setembro. Castro brincou dizendo que “até mesmo eu sou um jesuíta, em certo sentido”, já que ele foi educado por jesuítas antes da revolução comunista cubana. Tanto Raúl quanto Fidel foram batizados como católicos.

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“Quando o papa for a Cuba em setembro, eu prometo ir a todas as suas missas e ficarei feliz em fazê-lo”, disse ele, acrescentando que lê todos os discursos do primeiro papa latino-americano. “Eu disse ao primeiro-ministro que se o papa continuar a falar como ele fala, mais cedo ou mais tarde eu vou começar a rezar novamente e retornar à Igreja Católica, e eu não estou brincando”.

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Aos 83 anos, o irmão mais novo de Fidel conversou com o papa por quase uma hora, um encontro excepcionalmente longo para uma reunião papal. Segundo o Vaticano, a visita foi estritamente privada e não uma audiência de Estado.

Audiências papais aos domingos são extremamente raras. O papa Francisco abriu uma exceção quando Castro perguntou se ele poderia parar em Roma em seu caminho de volta de Moscou, na Rússia, para agradecer ao pontífice pela mediação do Vaticano entre os Estados Unidos e Cuba, segundo autoridades cubanas.

Ao sair da reunião, Castro disse a repórteres ter agradecido ao papa pela intervenção do Vaticano que levou à retomada histórica em dezembro das relações diplomáticas entre os ex-adversários depois de mais de meio século de antagonismo.

(Com Reuters)

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