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Quênia anuncia morte de todos os terroristas que atacaram hotel

Mais de 40 pessoas continuam desaparecidas depois de atentado do Al-Shabab a complexo comercial e hoteleiro de Nairóbi

Por Da Redação
Atualizado em 16 jan 2019, 18h34 - Publicado em 16 jan 2019, 14h20
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  • O presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, declarou nesta quarta-feira, 16, que estão mortos todos os terroristas do Al-Shabab responsáveis pelo atentado no complexo comercial e hoteleiro de Dusit, em Nairóbi, segundo a rede de televisão CNN. No ataque, realizado na manhã de terça-feira 15, pelo menos catorze pessoas foram mortas e mais de quarenta continuam desaparecidas.

    “A operação de segurança no complexo de Dusit terminou, e todos os terroristas foram eliminados. Catorze vidas inocentes foram perdidas pelas mãos desses assassinos, terroristas”, declarou Kenyatta.

    O ataque provocou comoção e preocupação da comunidade internacional. Entre as vítimas fatais estão o cidadão americano Jason Spindler, co-fundador e diretor-gerente da I-DEV International, empresa de consultoria em estratégia de negócios para mercados emergentes. Também foi confirmada a morte de um britânico, segundo a CNN.

    O ataque foi orquestrado por um número ainda não divulgado de terroristas do Al-Shabab, que assumiu a autoria. Câmaras de segurança mostraram três militantes armados, vestidos de preto e com seus rostos cobertos. O alvo foi um complexo de hotel, shopping center, bancos e escritórios de Nairóbi.

    Durante o ataque, mais de 700 pessoas saíram desesperadamente do edifício, muitas com a ajuda das forças de segurança quenianas. Houve pelo menos duas explosões e tiroteios durante horas.

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    O presidente Kenyatta destacou o trabalho das forças de segurança, desafiadas nos últimos cinco anos por outros dois atentados de grande magnitude – ambos cometidos pelos extremistas do Al Shabab. Em 2013, o atentado no shopping center Westgate provocou a morte de 67 pessoas. Dois anos depois, o ataque à Garissa University matou 148 pessoas, estudantes em sua maioria.

    “A prioridade operacional dos serviços de segurança foi a salvaguarda das vidas dos civis”, afirmou o presidente queniano. “Para ter retirado 700 pessoas daquele lugar, (as forças de seguranças) terão compreendido e imaginado o que estava acontecendo lá”, elogiou o secretário-geral da Cruz Vermelha no Quênia, Abbas Gullet.

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