Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Quadros de Hitler vão parar em armazém na República Checa

As autoridades da República Checa decidiram manter em um armazém uma coleção de 16 quadros que pertencia ao ditador nazista Adolf Hitler. Falta interesse artístico. “Não sabemos o que fazer com esses quadros. Por isso, os devolvemos ao armazém”, disse Marcela Joskova, a administradora do mosteiro de Doksany, ao norte de Praga, onde as telas […]

Por Da Redação
1 mar 2012, 12h29
  • Seguir materia Seguindo materia
  • As autoridades da República Checa decidiram manter em um armazém uma coleção de 16 quadros que pertencia ao ditador nazista Adolf Hitler. Falta interesse artístico. “Não sabemos o que fazer com esses quadros. Por isso, os devolvemos ao armazém”, disse Marcela Joskova, a administradora do mosteiro de Doksany, ao norte de Praga, onde as telas foram descobertas.

    Publicidade

    O estado das obras, que foram expostas ao público na segunda-feira, é bom e sua temática é militar. Entre os quadros estão Lembrança de Stalingrado, pintado pelo alemão Franz Eichhorst (1885-1948). Outros dos artistas que fazem parte da coleção são Adolf Ziegler, Richard Klein, Sepp Hilz e Hermann Gradl.

    Publicidade
    Quadro que pertencia a Hitler, no mosteiro de Doksany, ao norte de Praga
    Quadro que pertencia a Hitler, no mosteiro de Doksany, ao norte de Praga (VEJA)

    As obras, adquiridas por Hitler na Alemanha em 1942 e 1943, foram transferidas à República Checa durante a ocupação nazista para protegê-las de possíveis ataques aéreos dos aliados. Jiri Kuchar, um historiador que procurou as obras de arte de Hitler em vários mosteiros do país durante cinco anos, afirmou nesta quinta-feira que os quadros encontrados poderiam ter um valor total de 2 milhões de euros.

    Os quadros terão agora um destino similar ao de outras obras adquiridas por Hitler, que em sua juventude tentou ganhar a vida como pintor. “Cerca de 900 obras estão em um armazém de Spandau, na Alemanha, e não há interesse em expô-las, salvo em raras exceções”, disse Kuchar.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Nesse sentido, Marcela afirmou nesta quinta que a venda das obras “foi descartada”, já que para isso seria necessária uma autorização dos ministérios de Finanças e Cultura checos. Embora tenha pouco valor artístico, a coleção descoberta pertence à República Checa, já que após a Segunda Guerra Mundial passou a ser considerada como “despojo de guerra”. Segundo Kuchar, o estado alemão não tem interesse nessas obras, ‘nem mesmo o neto de um dos artistas’ da coleção.

    Quadro de Hermann Gradl, que pertencia a Hitler, no mosteiro de Doksany, ao norte de Praga
    Quadro de Hermann Gradl, que pertencia a Hitler, no mosteiro de Doksany, ao norte de Praga (VEJA)

    (Com agência EFE)

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.