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Putin tem ‘desejo covarde por terra e poder’, diz Biden em reunião da Otan

Encontro dos membros da principal aliança militar ocidental teve como um dos objetivos a viabilização de novas formas de defesa para a Ucrânia

Por Da Redação
Atualizado em 12 jul 2023, 18h38 - Publicado em 12 jul 2023, 18h34

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta quarta-feira, 12, que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, nutre um “desejo covarde por terra e poder”, no encerramento da reunião da cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), na Lituânia. O encontro dos membros da principal aliança militar ocidental teve como um dos objetivos a viabilização de novas formas de defesa para a Ucrânia, que teve seu território invadido pelas tropas russas em fevereiro do ano passado.

Um dia após o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, tratar como “absurda” a falta de prazo para que o país entre na aliança, os membros do G7, que reúne os sete países mais industrializados do mundo, emitiram uma declaração recheada de promessas. Entre os participantes do grupo estão Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália e Japão. Desses, apenas o Japão não participa da Otan.

O comunicado garante um novo apoio militar e financeiro e compartilhamento de inteligência aos ucranianos, bem como a aplicação de medidas imediatas caso Moscou promova novos ataques. Na cidade lituana de Vilnius, Biden afirmou de Putin subestimou a influência da Otan no conflito.

+ Sem convite formal, Otan revela pacote para ‘aproximar’ Ucrânia da aliança

“A Otan está mais forte, mais energizada e, sim, mais unida do que nunca em sua história. Na verdade, mais vital para nosso futuro compartilhado. Não aconteceu por acidente. Não foi inevitável”, destacou. “Quando Putin, e seu desejo covarde por terra e poder, desencadeou sua guerra brutal contra a Ucrânia, ele estava apostando que a Otan iria se desintegrar, mas ele pensou errado.”

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Apesar da ausência de um cronograma para a adesão, Zelensky elogiou a demonstração de “apoio prático e sem precedentes da Otan” e disse que a cúpula trouxe a “claridade inequívoca” de que o seu país integrará eventualmente o rol de nações membros do bloco. Desde a invasão russa, o presidente ucraniano tem feito comentários ávidos para que a adesão da Ucrânia seja realizada o mais breve possível.

+ Otan ignora Zelensky e diz que não há prazo para adesão ucraniana

“Acredito que estaremos na Otan assim que a situação de segurança se estabilizar. Simplificando, quando a guerra terminar, a Ucrânia será convidada para a Otan e a Ucrânia se tornará claramente um membro da Aliança. Não pensei em nenhuma outra possibilidade”, escreveu Zelensky nas redes sociais.

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Antes mesmo do encontro, o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, havia comunicado que Kiev não será integrada à aliança durante a guerra e, portanto, nenhum convite formal seria realizado no encontro desta semana. Amenizando as frustrações, Biden destacou a “resiliência e determinação” de Zelensky e informou que seu governo está fazendo tudo ao alcance para atender o desejo de integração da Ucrânia.

“A má notícia para você é que não vamos a lugar nenhum. Você está preso a nós”, brincou Biden, provocando risadas do ucraniano.

+ O que está em jogo no encontro da Otan desta semana

Reino Unido, França, Alemanha e Estados Unidos compõem uma rede de apoio às tropas ucranianas, incluindo o envio de equipamentos militares modernos e avançados, ao passo que fornecem treinamento aos soldados e o compartilhamento de inteligência. Em retorno, a Ucrânia se comprometeu a implementar reformas judiciais e econômicas e a prestar uma maior transparência no governo.

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A Rússia, que alega que a expansão da Otan no leste europeu é uma ameaça para a sua segurança, condenou as resoluções da cúpula. Em resposta, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, alertou que o apoio ocidental era “potencialmente muito perigoso” e que a reação russa seria colocada em prática “de maneira oportuna e apropriada, usando todos os meios e métodos à nossa disposição”.

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