Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Putin: ‘Se eu quiser, tomo Kiev em duas semanas’

Relato de diálogo entre presidente russo e dirigente da União Europeia aumenta tensão em relação à crise na Ucrânia

Por Da Redação
2 set 2014, 18h04
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse para um alto dirigente europeu que as forças do país podem tomar Kiev, a capital da Ucrânia, “em duas semanas” se ele assim quiser. A declaração foi dada ao presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, durante uma conversa telefônica no dia 29 de agosto. No fim de semana, segundo o jornal italiano La Repubblica, Barroso comentou o assunto com outros diplomatas europeus, vazando a informação.

    Publicidade

    Leia também:

    Publicidade

    Após sanções à Rússia, União Europeia cogita proibir exportações de gás

    Rebeldes reivindicam “status especial” para o Leste da Ucrânia

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Otan deixa porta aberta para entrada da Ucrânia na aliança

    Barroso havia perguntando a Putin sobre a presença de tropas no leste da Ucrânia, e se elas estavam cruzando a fronteira deliberadamente. “Essa não é questão”, disse Putin, “Mas se eu quiser, tomo Kiev em duas semanas”, respondeu o presidente russo, de acordo com reportagem publicada na segunda-feira pelo jornal italiano.

    Publicidade

    Nesta terça-feira, diante da repercussão sobre o tema, o Kremlin não negou que Putin tenha feito a afirmação, mas reclamou que o contexto foi ignorado. Um funcionário do governo russo disse à agência Interfax o presidente havia entendido que o diálogo era “confidencial”. “Se essas palavras foram ditas ou não, no meu ponto de vista, a frase foi divulgada fora de contexto, e tem um significado completamente diferente”, disse Yuri Ushakov, um assessor do Kremlin.

    Continua após a publicidade

    Também nesta terça, Vladimir Chizhov, representante da Rússia na União Europeia, disse que existe uma gravação da conversa, e ameaçou divulgar o conteúdo publicamente se Barroso não se retratar em até dois dias para “desfazer qualquer mal-entendido”. “Isso é impróprio de um político sério”, criticou.

    Publicidade

    As declarações aumentam a expectativa para a reunião da Otan, que será realizada no final desta semana, no País de Gales. No encontro, os membros da aliança militar devem endossar a criação de uma força de emergência para reagir a agressões da Rússia. “(O plano) vai garantir que tenhamos as forças certas e os equipamentos certos no lugar certo e na hora certa”, disse ontem o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen. “Não que a Otan queira atacar alguém. Mas porque os perigos e ameaças estão mais presentes e são visíveis. E faremos o que for necessário para defender nossos aliados”.

    (Com Estadão Conteúdo)

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.