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Putin revela dois submarinos nucleares para reforçar ‘poder naval’ russo

Segundo o chefe do Kremlin, as embarcações 'Krasnoyarsk' e 'Imperador Alexandre III' passarão a atuar, em breve, na Frota do Pacífico

Por Da Redação
11 dez 2023, 16h04

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, revelou nesta segunda-feira, 11, dois novos submarinos nucleares, com o objetivo de aumentar o “poder naval” do país. Segundo o líder russo, as embarcações “Krasnoyarsk” e “Imperador Alexandre III” passarão a atuar, em breve, na Frota do Pacífico

Em cerimônia televisionada, Putin participou do hasteamento da bandeira das embarcações, no estaleiro de construção naval Sevmash, localizado na cidade de Severodvinsk.

“Não têm equivalentes em sua categoria”, disse ele. “O trabalho para aumentar o poder naval da Rússia certamente continuará.”

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Os submarinos

O Imperador Alexandre III pertence à nova classe de submarinos russos Borei, movidos por energia nuclear, sendo a primeira geração anunciada desde a Guerra Fria (1947-1991). Outras três embarcações deste modelo estão em desenvolvimento, de acordo com Putin.

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Krasnoyarsk, por sua vez, faz parte da classe Yasen de submarinos multifuncionais, que incluem mísseis de longo alcance e alta precisão. O último é capaz de atingir tanto alvos terrestres quanto marinhos, e mais cinco deste tipo passam pelo processo de construção.

Em novembro, o Ministério da Defesa da Rússia afirmou que a embarcação Imperador Alexandre III havia testado, com sucesso, o míssil balístico intercontinental (ICBM) Bulava, com capacidade nuclear. Ao todo, ao menos oito submarinos estão sendo fabricados nos estaleiros russos.

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Guerra na Ucrânia

Em guerra contra a Ucrânia desde fevereiro do ano passado, a Rússia procura incrementar a segurança “no Ártico, no Extremo Oriente, no Mar Negro, no Mar Báltico e no Mar Cáspio”, de acordo com o líder do Kremlin. Em outubro, a Duma, como é chamada a casa baixa do parlamento do país, aprovou um aumento nos gastos militares, após Putin elevar em 15% o número de soldados.

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“Fortaleceremos quantitativamente a prontidão de combate da Marinha Russa, nosso poder naval no Ártico, no Extremo Oriente, no Mar Negro, no Mar Báltico e no Mar Cáspio – as áreas estratégicas mais importantes dos oceanos do mundo”, disse o líder russo, ladeado por oficiais da Marinha.

O Mar Negro, inclusive, é fonte de dor de cabeça para ambos os lados do conflito, devido ao fim do acordo de grãos estabelecido entre os países, em julho deste ano. Na ocasião, o Kremlin afirmou que as cláusulas do tratado não estavam sendo cumpridas pelos seus opositores.

Com a revogação, o governo de Putin iniciou ataques contra cidades portuárias ucranianas e impossibilitou o transporte de grãos pelo trecho, aumentando a preocupação com uma possível crise alimentar. Para burlar o bloqueio, a Ucrânia anunciou um corredor humanitário temporário no Mar Negro, mas destacou o perigo da escalada de ameaças russas nessas águas.

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