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Putin promete indulto a ex-magnata preso desde 2003

Mikhail Khodorkovski está preso na Sibéria acusado de uma série de crimes

Por Da Redação
19 dez 2013, 12h10

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou nesta quinta-feira que indultará “em breve” o fundador da desapropriada petrolífera Yukos, Mikhail Khodorkovski, que deveria deixar a prisão em outubro de 2014. “Passou mais de dez anos na prisão. É um castigo sério. O indulto se baseia em circunstâncias de caráter humanitário. Sua mãe está doente, em breve será assinado o decreto sobre seu indulto”, disse Putin, após concluir sua entrevista coletiva anual.

Até agora, o preso político mais importante da Rússia, que cumpre pena desde 2005 por diversos crimes financeiros, tinha se negado a solicitar o indulto por questão de princípios. Putin explicou que, para poder ser indultado, o condenado “deveria, de acordo com a lei”, fazer um pedido formal, o que, segundo o presidente, ocorreu agora. O advogado do magnata preso, Vadim Kliuvgant, negou que Khodorkovski tenha solicitado o indulto ao Kremlin. “Não solicitou e nos últimos tempos não dispomos de informação sobre alguém que tenha pedido em seu nome”, disse.

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O anúncio do indulto do antigo homem mais rico da Rússia aconteceu depois que o procurador adjunto, Aleksandr Zviaguintsev, anunciou que o Khodorkovski ainda é objeto de várias investigações, entre elas uma sobre lavagem de dinheiro no valor de 10 bilhões de dólares (23,5 bilhões de reais).

Khodorkovski caiu em desgraça quando decidiu, no início da década passada, financiar a oposição ao recém eleito Putin. Para críticos da prisão, o encarceramento teve o objetivo de conter as ambições políticas de Khodorkovsky. O empresário de 50 anos e seu parceiro de negócios, Platon Lebedev, estão presos desde 2003 por uma série de acusações de evasão fiscal e fraudes financeiras. Ambos cumprem pena na região de Chita, na Sibéria.

A Yukos foi uma das maiores empresas do mundo e a maior da Rússia, com atuação nos setores de extração, transporte, refino e distribuição de petróleo. A empresa foi vendida para o grupo financeiro Baikal Financial, que posteriormente foi adquirido pela petrolífera Rosneft em 2007.

(Com agência EFE e Estadão Conteúdo)

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