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‘Putin não vai parar na Ucrânia’, diz secretário da Defesa dos EUA

Segundo Lloyd Austin, a Rússia se prepara para uma nova fase de ofensivas que podem ameaçar o 'mundo livre'

Por Da Redação
Atualizado em 19 mar 2024, 17h34 - Publicado em 19 mar 2024, 17h03

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, disse nesta terça-feira, 19, que os aliados do Ocidente não podem desistir de apoiar a Ucrânia, que resiste aos “planos imperiais” do presidente da Rússia, Vladimir Putin. A fala do secretário na base aérea americana de Ramstein, na Alemanha, ocorre em meio a crescentes preocupações de que Moscou esteja se preparando para uma nova grande ofensiva no território ucraniano, após o chefe do Kremlin ser reeleito.

“A luta da Ucrânia pela liberdade é importante para todos nós. E, senhoras e senhores, não nos enganemos, Putin não vai parar na Ucrânia”, alertou Austin. “Mas, como disse o presidente (dos Estados Unidos, Joe) Biden, a Ucrânia pode deter Putin se estivermos ao lado dela e lhe dermos as armas de que necessita para se defender. A sobrevivência da Ucrânia está em jogo, bem como toda a nossa segurança”, acrescentou.

No discurso feito na reunião do Grupo de Contato de Defesa Ucraniano, ele afirmou a necessidade de os países se manterem unidos para resistir à “campanha de Putin”. Durante a cúpula, ministros da Defesa e os principais comandantes militares de quase 50 países se reuniram para discutir o reforço do apoio e do fornecimento de armas à Ucrânia e também para que a produção industrial de material bélico seja acelerada. 

Efeitos mútuos 

Apesar dos efeitos negativos da guerra na Ucrânia, a Rússia também teve sua economia impactada. Segundo Austin, cerca de 315 mil soldados da Rússia foram mortos e mais de 211 milhões de dólares foram “desperdiçados” para equipar, mobilizar e sustentar seu Exército. Recentemente, o governo ucraniano lançou uma série de ataques de drones no território russo, incluindo um neste domingo, 17, durante as eleições presidenciais que deram a Putin um quinto mandato

Entretanto, para Austin, a Ucrânia precisa continuar a enfrentar a Rússia em condições “duras” e em “combates intensos”. Além disso, civis ucranianos também sofrem bombardeios constantes de mísseis russos e drones iranianos. No sábado, 16, o Ministério da Defesa da Rússia anunciou que realizou um  “ataque aéreo de precisão” para eliminar 300 soldados ucranianos.

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“Mas a Ucrânia não recuará, e os Estados Unidos também não”, reiterou Austin. “A nossa mensagem de hoje é clara. Os Estados Unidos não permitirão que a Ucrânia falhe. Essa coligação não deixará a Ucrânia falhar, e o mundo livre não deixará a Ucrânia falhar”, declarou ele.

Recursos financeiros 

Diferentemente de reuniões anteriores, na qual os aliados abordaram questões sobre a implementação específica de determinados sistemas de armas na Ucrânia, os Estados Unidos desta vez pediram à Alemanha, bem como a outros estados europeus da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), para aumentarem a produção de equipamentos bélicos. Dentre os países que já adotaram essa medida está a República Checa, que lançou um plano para comprar 800 mil projeteis de artilharia. Ao mesmo tempo, Alemanha, França, Dinamarca e Suécia anunciaram novos pacotes de ajuda militar, segundo Austin.

Na semana passada, os Estados Unidos anunciaram o envio de um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia que inclui munições e peças sobressalentes, equivalente a 300 milhões de dólares. Ao mesmo tempo, o Congresso americano permanece em um impasse quanto ao financiamento de armas adicionais.

“Essa é uma medida extraordinária para apoiar as necessidades mais prementes da Ucrânia em termos de defesa aérea, artilharia e capacidades antitanque”, reconheceu Austin, explicando que isso foi possível “graças a algumas poupanças imprevistas”.

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