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Protestos em todo o mundo contra a energia nuclear

Um ano após a catástrofe na central de Fukushima, no Japão, milhares de pessoas mobilizaram-se neste domingo em várias partes do mundo, em protesto contra a energia nuclear. Na Alemanha, país que decidiu abandonar progressivamente a energia atômica, após o terremoto e o tsunami que destruíram os reatores de Fukushima, cerca de 3.000 pessoas fizeram […]

Por Cesar Manso
11 mar 2012, 16h00
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  • Um ano após a catástrofe na central de Fukushima, no Japão, milhares de pessoas mobilizaram-se neste domingo em várias partes do mundo, em protesto contra a energia nuclear.

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    Na Alemanha, país que decidiu abandonar progressivamente a energia atômica, após o terremoto e o tsunami que destruíram os reatores de Fukushima, cerca de 3.000 pessoas fizeram um círculo em torno da central de Brokdorf (norte), segundo os organizadores. Protestos também foram observados perto dos reatores alemães de Gundremmingen (sul), Neckarwestheim (sul) e Grohnde (norte).

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    Na França, a nação mais dependente do mundo em energia nuclear (75% da eletricidade produzida no país), uma corrente humana reuniu 60 mil pessoas, segundo os organizadores da manifestação.

    Vindos de Alemanha, Suíça, Bélgica e de toda a França, os manifestantes se mobilizaram nos 230 km que separam Lyon (centro-leste) de Avignon (sul), ao longo do vale do Ródano, a região mais nuclearizada da ‘Europa, com 14 reatores.

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    Cerca de 5.000 militantes participaram de uma caminhada de mais de uma hora, nas proximidades da central nuclear de Mühleberg, no oeste da Suíça. A passeata “Saiamos do nuclear” teve como objetivo pedir “a paralisação imediata das centrais de Mühleberg e de Beznau”.

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    Após o acidente de Fukushima, as autoridades suíças recomendaram a não substituição dos cinco reatores em funcionamento, ao final de seu período de vida útil – até o ano de 2034.

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    Na Espanha, centenas de manifestantes se reuniram perto da central de Garona, no norte do país, para exigir seu fechamento. O governo decidiu prolongar por mais cinco anos o tempo de vida útil desta usina, a mais antiga do país.

    Na Austrália, cerca de 500 manifestantes contra a energia nuclear reuniram-se perto das sedes dos grupos de mineração BHP Billiton e Rio Tinto em Melbourne, por iniciativa de uma associação de imigrantes japoneses chamada “japoneses pela paz”.

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    “É muito importante para nós comemorar este dia, para que os australianos se lembrem do que aconteceu em Fukushima e do papel da Austrália como fornecedor importante de urânio ao Japão, aí compreendidos os reatores de Fukushima”, declarou um dos organizadores, Kazuyo Preston.

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    A Austrália não é uma potência nuclear, mas o terceiro produtor mundial de urânio, atrás do Cazaquistão e do Canadá.

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    Em Taiwan, 5.000 manifestantes, segundo os organizadores, foram às ruas de Taipé para pedir o fechamento de três centrais nucleares “assim que possível”, neste país regularmente abalado por sismos potentes.

    Há um ano, um acidente nuclear maior foi registrado na central de Fukushima, depois de um terremoto seguido por tsunami, fazendo mais de 19.000 mortos e desaparecidos no nordeste do Japão.

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