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Príncipe William começou a trabalhar nas Malvinas

Londres, 4 fev (EFE).- O príncipe William, neto da rainha Elizabeth II da Inglaterra, começou nas ilhas Malvinas seu trabalho como copiloto de helicóptero de resgate do Real Força Aérea britânica (RAF), informou neste sábado o Ministério da Defesa. O duque de Cambridge, segundo na linha de sucessão à coroa britânica, chegou na quinta-feira passada […]

Por Da Redação
4 fev 2012, 20h48
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  • Londres, 4 fev (EFE).- O príncipe William, neto da rainha Elizabeth II da Inglaterra, começou nas ilhas Malvinas seu trabalho como copiloto de helicóptero de resgate do Real Força Aérea britânica (RAF), informou neste sábado o Ministério da Defesa.

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    O duque de Cambridge, segundo na linha de sucessão à coroa britânica, chegou na quinta-feira passada às Malvinas no meio da tensão entre Reino Unido e Argentina pela soberania das ilhas, reivindicada pelo país sul-americano desde 1833.

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    Segundo a informação divulgada pela pasta da Defesa, o príncipe faz parte de uma tripulação de quatro pessoas que darão ajuda de resgate à população civil e militar das ilhas.

    O filho mais velho do príncipe Charles e da falecida Diana de Gales estará nas ilhas do Atlântico Sul seis semanas e sua estadia faz parte de seu treino na unidade de resgate, trabalho que já realiza em Anglesey, no País de Gales.

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    Segundo a Defesa, o príncipe recebeu já nas ilhas assessoria sobre o meio ambiente para voar nas Malvinas, uma zona caracterizada pelo intenso vento.

    O comandante Miles Bartlett, a cargo do esquadrão de resgate nas ilhas, disse aos meios de comunicação britânicos que trabalhar nas Malvinas é uma ‘parte vital’ do progresso na carreira como piloto da unidade de busca e resgate.

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    ‘A experiência que recebem aqui é única. É um trabalho de desafio e variado, que fornece uma ajuda essencial aos militares e à população das ilhas Falklands (como os britânicos chamam às ilhas)’, acrescentou Bartlett.

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    Entre as tarefas com as quais o príncipe pode se deparar estão o resgate de pescadores, levar pessoas doentes ao hospital e entregar provisões em áreas isoladas, disse.

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    O Governo argentino rejeitou a presença do príncipe nas ilhas e acusou o Reino Unido de querer militarizar a disputa depois que Londres informou há poucos dias do envio de em embarcação de guerra ao Atlântico Sul.

    Trata-se do destróier HMS Dauntless, uma embarcação equipada com mísseis antiaéreos de alta tecnologia Sea Viper.

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    Segundo a Defesa, este desdobramento estava programado há um ano e não responde à escalada da tensão entre os dois países.

    O HMS Dauntless, que substituirá à fragata britânica HMS Montrose, é um dos seis novos destróieres Tipo 45 que a Marinha conta e é equipado com um avançado sistema de navegação que torna difícil ser detectado por radar.

    Além disso, o jornal britânico ‘Daily Mail’ revelou neste sábado que o Reino Unido também enviará para a região um submarino nuclear, apesar desta informação não ter sido confirmada pelo Ministério da Defesa.

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    Em 1982, os dois países travaram uma guerra pela posse das Malvinas, que começou depois que os militares argentinos ocuparam as ilhas no dia 2 de abril daquele ano e terminou dois meses depois – em 14 de junho – com a rendição argentina.

    As relações anglo-argentinas atravessam um momento de forte tensão, depois que vários países latino-americanos decidiram bloquear a entrada a seus portos de navios com bandeira das ilhas do Atlântico Sul.

    Em uma cúpula realizada em dezembro em Montevidéu, os países do Mercosul – Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai – acertaram impedir o acesso destes navios.

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    Há algumas semanas, Cameron acusou a Argentina de ‘colonialismo’ por reivindicar a soberania das ilhas.

    Em resposta a esta afirmação, o Governo argentino considerou ‘ofensiva’ a declaração de Cameron, quem insiste em respeitar a vontade dos ilhéus de manter a soberania britânica.

    No conflito bélico de 1982 morreram 255 militares britânicos e mais de 650 argentinos. EFE

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