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Primeiro-ministro convoca conferência para resolver crise política no Iraque

O primeiro-ministro iraquiano, Nuri al Maliki, pediu nesta terça-feira a realização de um encontro com seus adversários políticos para impedir que o país mergulhe numa crise agravada pela ordem de prisão emitida contra o vice-presidente sunita. “Maliki pede que se realize uma conferência que reúna os chefes dos blocos políticos e os dirigentes políticos para […]

Por Ahmad al-Rubaye
20 dez 2011, 10h06
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  • O primeiro-ministro iraquiano, Nuri al Maliki, pediu nesta terça-feira a realização de um encontro com seus adversários políticos para impedir que o país mergulhe numa crise agravada pela ordem de prisão emitida contra o vice-presidente sunita.

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    “Maliki pede que se realize uma conferência que reúna os chefes dos blocos políticos e os dirigentes políticos para debater sobre suas divergências e examinar o estado atual da segurança e situação política”, afirmou à AFP Ali Musawi, assessor de imprensa do premiê.

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    Por outro lado, o vice-presidente sunita Tarek al Hashemi se declarou nesta terça-feira disposto a ser julgado pelas acusações de terrorismo se o processo for realizado na região autônoma do curdistão iraquiano.

    “Proponho transferir o caso para o Curdistão”, afirmou Hashemi em coletiva de imprensa em Erbil. “Nestas circunstâncias, estou disposto a ser julgado”, garantiu.

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    Uma comissão judicial iraquiana emitiu na segunda-feira uma ordem de prisão contra o vice-presidente em virtude da lei antiterrorista.

    Um encarregado judicial, que não quis se identificar, confirmou a emissão da ordem. Anteriormente, a comissão havia proibido que Hashemi deixasse o país.

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    A notícia foi dada pela emissora estatal de televisão Al Iraqiya, que difundiu sequências nas quais, segundo o ministério do Interior, os guarda-costas de Hashemi confessavam que planejavam e praticavam atos terroristas e que recebiam recursos e apoio do vice-presidente.

    Pelo menos 13 guarda-costas de Hashemi haviam sido detidos nas últimas semanas, embora se desconheça quantos continuam detidos.

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    Anteriormente, o presidente iraquiano, o curdo Masud Barzani, havia pedido conversas urgentes para prevenir o desmonte do governo de unidade nacional, advertindo que “a situação se dirigia para uma profunda crise”.

    Na segunda-feira, o gabinete de Hashemi queixou-se de “assédio intencional”, evocando vários incidentes, como o bloqueio de sua sede há várias semanas.

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    Estes últimos acontecimentos ocorreram depois que, no sábado, o Iraqiya, segundo grupo parlamentar atrás da Aliança Nacional, coalizão de partidos xiitas da qual faz parte o premier Nuri Al Maliki, suspendesse sua participação no Parlamento e criticasse duramente a forma como o chefe de governo monopoliza o poder.

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    No domingo, o chefe de governo pediu ao Parlamento que retirasse sua confiança ao vice-premiê, Saleh Mutlak, que o havia tratado na televisão de “ditador pior do que Saddam Hussein”.

    Os deputados abordarão a questão em 3 de janeiro, segundo um funcionário do Parlamento.

    A Casa Branca expressou sua preocupação com a atual crise política no Iraque.

    O porta-voz da Presidência americana Jay Carney afirmou que os Estados Unidos estão “inquietos” em relação à crise iraquiana, iniciada após a partida dos últimos soldados americanos estacionados naquele país.

    Carney exortou todas as partes a “trabalhar para resolver” suas divergências “de maneira pacífica e através do diálogo, respeitando o Estado de Direito e o processo político democrático”.

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