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Primeiro-ministro chinês diz que Pequim não pode e não quer comprar a Europa

Por Da Redação
3 fev 2012, 09h43

Pequim, 3 fev (EFE).- O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, afirmou nesta sexta-feira que a China deseja colaborar com a Europa para solucionar a atual crise da dívida soberana na zona do euro, mas ‘não tem a intenção de comprar a dívida nem capacidade’ para isso.

Wen participou junto com a chanceler alemã, Angela Merkel, de um fórum de negócios com representantes de empresas dos dois países na província sudeste de Guangzhou, no último dia da visita da governante alemã à China.

‘Alguns dizem que (colaborar com a Europa) significa querer comprá-la. Existe preocupação. A China não tem nem a intenção de comprá-la nem a capacidade’, disse o chefe do Executivo chinês aos jornalistas presentes no evento.

O seminário de negócios, no qual participaram empresas alemãs como Volkswagen AG e Siemens AG e chinesas como Lenovo e Banco de Desenvolvimento da China, fechou a quinta visita oficial de Merkel à China.

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Na reunião empresarial, as empresas alemãs manifestaram suas queixas pelas barreiras protecionistas chinesas que representam um obstáculo para a entrada no mercado do gigante asiático.

O descumprimento da propriedade intelectual (cópias), a discriminação frente às empresas chinesas nos concursos e a obrigatória transferência de tecnologia são alguns dos problemas.

Em Pequim, Merkel tinha pedido à China que cumprisse com a vigência da propriedade intelectual e aplicasse a reciprocidade de acesso ao mercado chinês às empresas da Alemanha e da União Europeia.

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‘Temos que dar às empresas chinesas a oportunidade para competir na Alemanha e às alemãs para competir na China’, disse Merkel à imprensa na capital chinesa.

Em Guangzhou, os chefes de Governo visitaram também nesta sexta-feira a fábrica da empresa alemã líder em maquinaria de alta tecnologia para a abertura de túneis Guangzhou Herrenknecht Tunneling Equipment Co. e acompanharam uma demonstração de seu trabalho.

Os investimentos de empresas alemãs na China alcançam US$ 117,8 bilhões, principalmente na indústria química, de automação e engenharia, enquanto o interesse chinês na Alemanha se concentra na aquisição de pequenas e médias empresas sólidas.

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A Alemanha representa um terço do comércio total da China com os 27 países da UE, e em 2012 a China pode ser o segundo mercado para as exportações chinesas após a França e na frente dos Estados Unidos. EFE

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