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Presidente turco quer controlar Inteligência e Estado-Maior

Para ser adotada, reforma deve ser aprovada dois terços do Parlamento turco. O governo de Erdogan precisará do apoio de partidos de oposição

Por Da redação
30 jul 2016, 20h00
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  • O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, anunciou neste sábado que pretende assumir o controle direto dos Serviços de Inteligência e da cúpula do Estado-Maior, após a tentativa de golpe militar no país em 15 de julho.

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    “Vamos apresentar uma pequena reforma constitucional (no Parlamento), que, se for aprovada, colocará o Serviço Nacional de Inteligência (MIT) e os chefes do Estado-Maior (do Exército) sob controle da presidência”, disse Erdogan à emissora de televisão A-Haber.

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    Para ser adotada, essa reforma deve ser aprovada por uma maioria de dois terços do Parlamento. O governo islâmico conservador do AKP precisará do apoio de alguns partidos da oposição.

    Em 26 de julho, o primeiro-ministro turco, Binali Yildirim, garantiu que os principais partidos de oposição estão preparados para trabalhar com o governo para elaborar uma nova Constituição.

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    Na mesma entrevista à rede A-Haber, Erdogan anunciou o fechamento de todas as escolas militares e a abertura de uma nova universidade para formação das Forças Armadas.

    “As escolas militares serão fechadas (…), e uma universidade nacional será criada”, afirmou o presidente turco.

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    Essas declarações foram dadas depois de uma mudança significativa nas Forças Armadas, com o afastamento de metade de generais (149 ao todo) após o golpe frustrado.

    Instaurado pouco depois da insurgência militar, o estado de emergência poderá ser prolongado, assim como fez a França após os ataques extremistas cometidos nesse país, disse Erdogan.

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    “Se as coisas não voltarem ao normal durante esse período de estado de emergência (três meses), podemos prolongá-lo”, anunciou.

    Desde 15 de julho passado, 18.699 pessoas foram colocadas sob custódia, e 10.137 delas, sob prisão preventiva, segundo o presidente turco.

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    (com Agência France-Presse)

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