Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Premiê japonês condena uso de radar por navio chinês

Shinzo Abe diz que incidente poderia ter levado a situação "imprevisível"

Por Da Redação
6 fev 2013, 18h18
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, urgiu a China a não alimentar as tensões em relação a uma disputa territorial por um arquipélago, um dia depois de o Japão denunciar que uma fragata chinesa apontou para um navio japonês com um radar de guia de disparos.

    Publicidade

    “O incidente é um procedimento perigoso que poderia ter conduzido a uma situação imprevisível. É extremamente lamentável que a China tenha realizado um ato tão unilateral e provocativo quando sinais de um diálogo estão surgindo”, disse Abe no Parlamento japonês.

    Publicidade

    “Eu peço que o lado chinês retome o espírito de benefício mútuo e relações estratégicas e evite a ocorrência de incidentes como este. Eu peço que detenham suas ações para que a situação não se agrave”.

    O porta-voz do governo chinês Hua Chunying disse não ter conhecimento dos detalhes sobre o incidente, ocorrido no final de janeiro. Preferiu reforçar a posição da China, de que o Japão deve parar de enviar embarcações para o que o governo chinês considera seu território. “A China fez representações formais muitas vezes e pediu que o Japão termine com as atividades ilegais”, disse.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Leia mais:

    Japão e China tentam negociar saída bilateral para disputa por ilhas

    Publicidade

    Xi Jinping diz que China não aceita barganha sobre ilhas

    Continua após a publicidade

    O governo americano condenou o ato. “A respeito do incidente com o radar, ações como essas escalonam tensões e aumentam o risco de um incidente maior ou um engano, e podem atrapalhar a paz, estabilidade e crescimento econômico nesta região vital”, disse a porta-voz do Departamento de Estado Victoria Nuland.

    Publicidade

    Disputa – Um latente conflito por causa das ilhas, conhecidas como Senkaku no Japão e Diaoyu na China, cresceu nos últimos meses até o ponto em que ambos os países mobilizaram caças, enquanto barcos de patrulhamento monitoram-se nas águas próximas. Temores de que os crescentes encontros entre as aeronaves e navios possam causar um confronto acidental estão dando impulso para os esforços de se reduzir a tensão, incluindo uma possível cúpula de líderes.

    Porém, enquanto crescem as esperanças de que haja uma reaproximação nas relações, que ficaram ainda piores quando o governo do Japão comprou as ilhas de um cidadão japonês em setembro, ainda há profunda desconfiança e um nacionalismo inflado, complicado pelas amargas memórias da China dos tempos de guerra com o Japão.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    (Com agência Reuters)

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.