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Premiê do País de Gales defende direito de protesto contra monarquia

O rei Charles III, antigo Príncipe de Gales, chegou à capital galesa e deve enfrentar algumas manifestações que pedem abolição da monarquia

Por Da Redação
Atualizado em 16 set 2022, 10h09 - Publicado em 16 set 2022, 09h58

O primeiro-ministro do País de Gales, Mark Drakeford, disse nesta sexta-feira, 16, que manifestantes contra a monarquia têm o direito de protestar em Cardiff, mas pediu que eles sejam modestos. O rei Charles III chegou nesta sexta à capital galesa, na última etapa de sua turnê pelas quatro nações do Reino Unido.

Drakeford também deixou claro que não esperava uma investidura extravagante para William, o novo Príncipe de Gales, mas disse que achava que ele pode desempenhar um papel importante na vida galesa.

Membro do Partido Trabalhista inglês, ele afirmou que, embora ninguém esperasse que William subitamente se tornasse fluente em galês, ele acredita que o príncipe “gostaria de reconhecer” sua importância na formação da vida moderna no País de Gales.

Uma manifestação antimonarquista silenciosa deve acontecer no Castelo de Cardiff, organizada sob a bandeira “Real Democracy Now”.

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“As pessoas têm o direito legítimo de protestar e há uma variedade de pontos de vista. Eu não acho que esta seja a semana em que esse debate precise vir à tona, mas as pessoas têm esse direito e acho que será exercido com moderação e será uma nota de rodapé para os sentimentos dominantes do dia”, disse Drakeford.

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Ele pediu que o policiamento do protesto seja proporcional. Até agora, 34 pessoas foram presas como parte da operação de policiamento que antecedeu o funeral da rainha, segundo a polícia. A Scotland Yard ainda não conseguiu fornecer um detalhamento das infrações envolvidas.

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A visita do rei ocorre no Dia de Owain Glyndŵr, uma celebração da vida e do legado do último galês a ser conhecido como Príncipe de Gales. Muitos nacionalistas e republicanos veem o título como um símbolo da opressão inglesa e mais de 27.000 pessoas assinaram uma petição pedindo sua abolição.

A investidura de Charles em 1969 como Príncipe de Gales levou a protestos.

“Acho que o novo Príncipe de Gales vai querer dedicar algum tempo para se estabelecer nesse papel, para descobrir onde ele pode dar mais contribuição para criar o País de Gales bem-sucedido do futuro e haverá muito tempo para pensar sobre quando e como uma marcação mais formal desse novo papel poderia ser realizada”, disse o premiê, falando de William.

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Drakeford disse que o interesse do novo príncipe pelo meio ambiente pode se encaixar nas aspirações do País de Gales. “O futuro do País de Gales está na contribuição que podemos fazer na revolução da energia renovável que o mundo precisa”, disse ele.

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Multidões se reuniram do lado de fora da Catedral de Llandaff antes da visita do rei. O rei Charles e Camilla, a rainha consorte, participaram de uma missa de oração e reflexão na catedral.

O casal seguiu então para o Senedd, onde receberam condolências e se encontraram com membros do parlamento galês. De lá, eles viajarão para o castelo de Cardiff, onde Charles terá uma audiência privada com Drakeford.

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