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Premiê do Iraque adia ataque a Falluja “para proteger civis”

A decisão de Haider Al-Abadi adia o que deverá ser uma das maiores batalhas já travadas contra o Estado Islâmico

Por Da Redação
1 jun 2016, 13h05
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  • O Iraque adiou o ataque a Falluja por causa dos temores com a segurança dos civis, disse o primeiro-ministro iraquiano, Haider al-Abadi, nesta quarta-feira, quando suas forças se detiveram no limite da cidade diante da resistência feroz de combatentes do Estado Islâmico.

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    Com a decisão, tomada dois dias depois de tropas de elite do Iraque se espalharem pelas imediações do sul rural da cidade, Abadi adia o que se espera ser uma das maiores batalhas já travadas contra o Estado Islâmico.

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    O governo, apoiado por potências mundiais que incluem os Estados Unidos e o Irã, prometeu reconquistar a primeira grande cidade iraquiana a cair nas mãos do grupo extremista em 2014.

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    “Teria sido possível encerrar a batalha rapidamente se proteger os civis não estivesse entre nossas prioridades”, disse Abadi aos comandantes militares na sala de operações, próxima da linha de frente, em um vídeo transmitido pela televisão estatal. “Graças a Deus, nossas unidades estão nos arredores de Falluja e a vitória está ao alcance.”

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    Falluja é um bastião da insurgência sunita que combateu a ocupação americana do Iraque e o governo de maioria sunita de Bagdá. Combatentes do Estado Islâmico hastearam sua bandeira ali em 2014, depois de varrer grande parte do norte e do oeste do país.

    Abadi anunciou os primeiros planos de atacar Falluja há dez dias, mas estima-se que 50.000 civis ainda estão presos na cidade, e a Organização das Nações Unidas (ONU) alertou que os militantes estão usando centenas de famílias como escudos humanos no centro da localidade.

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    Diante da resistência feroz dos militantes, as tropas decidiram não agir nas últimas 48 horas, mantendo suas posições no subúrbio de Naimiya, no sul majoritariamente rural de Falluja.

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    Explosões de bombas e ataques aéreos, além de disparos intensos, podiam ser ouvidos na manhã desta quarta-feira na cidade, localizada 50 quilômetros a oeste de Bagdá.

    Falluja é a segunda maior cidade iraquiana ainda sob controle dos militantes depois de Mosul, sua capital de fato no norte, que tinha cerca de 2 milhões de habitantes antes da guerra.

    A decisão inicial de Abadi de tentar retomar Falluja parece contrariar os planos de seus aliados, que preferiam que o governo se concentrasse em Mosul em vez de se arriscar a ficar preso em uma luta possivelmente longa por um enclave sunita menor e potencialmente hostil como Falluja.

    (Com Reuters)

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