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Prefeitura de Buenos Aires quer usar falcões contra praga de pombos

Elena Arsuaga. Buenos Aires, 23 dez (EFE).- Para atender às reclamações da população, a Prefeitura de Buenos Aires estuda utilizar falcões treinados para combater uma praga de pombos que se espalhou pela cidade. A ideia inicial é treinar 30 falcões de diferentes raças argentinas para utilizá-los nas áreas mais afetadas pela superpopulação de pombos: Recoleta […]

Por Da Redação
23 dez 2011, 19h34
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  • Elena Arsuaga.

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    Buenos Aires, 23 dez (EFE).- Para atender às reclamações da população, a Prefeitura de Buenos Aires estuda utilizar falcões treinados para combater uma praga de pombos que se espalhou pela cidade.

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    A ideia inicial é treinar 30 falcões de diferentes raças argentinas para utilizá-los nas áreas mais afetadas pela superpopulação de pombos: Recoleta e Retiro, dois dos bairros de maior poder aquisitivo da cidade.

    ‘Moro aqui há seis anos e é a primeira que tenho problemas com pombos. Entraram dois na sala da minha casa’, reclama um morador de Recoleta.

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    Os pombos são uma espécie protegida pela legislação argentina, que proíbe expressamente seu extermínio, o que impede a Prefeitura de declarar a existência de uma praga, apesar do aumento da população das aves na cidade.

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    Nessas circunstâncias, a falcoaria, técnica milenar que consiste em domesticar aves de rapina para a caça, é, de acordo com o Ministério de Ambiente e Espaço Público da Argentina, ‘a forma mais natural’ de solucionar o problema.

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    ‘Com esta técnica não soltamos os falcões para que matem os pombos, mas os treinamos para que os espantem e voltem. Além disso, as três espécies de falcões que estamos buscando são originárias daqui, que provavelmente fugiram quando a cidade foi urbanizada. Logo, não alterariam o ecossistema’, explica o Ministério à Agência Efe.

    A tal técnica já é utilizada no aeroporto da cidade para voos domésticos e regionais de Buenos Aires para afastar os pombos das pistas.

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    Para a ONG Aves Argentinas, este tipo de técnica só surte efeito a curto prazo e muito localizado, já que ‘os pombos só desaparecem por um período de tempo’.

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    A ONG sustenta que o aumento da população de pombos em ambientes urbanos está associado ‘ao refúgio e à disponibilidade de alimento, ligados ao crescimento paralelo da cidade’. Por isso, o plano a ser implementado deve analisar todos esses fatores.

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    Outros analistas não rejeitam completamente a falcoaria, mas advertem sobre o emprego da técnica. Segundo eles, os falcões voam muito alto e não estão acostumados aos obstáculos. Além disso, precisam de um exaustivo controle sanitário, pois, se tiverem alguma doença e contagiarem os pombos, podem provocar uma epidemia.

    Todos concordam, no entanto, que esta não pode ser a única medida do governo para enfrentar a invasão de pombos. Entre as opções consideradas prioritárias, está a remoção dos ninhos. EFE

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