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Prefeito de Mogadíscio fica ferido em ataque suicida que deixou 6 mortos

Abdirahman O. Osman está em estado grave; entre os mortos do atentado na capital da Somália estão outros funcionários municipais

Por Da Redação
24 jul 2019, 15h40

Pelo menos seis pessoas morreram em um ataque suicida contra a prefeitura de Mogadíscio, na Somália, executado pelo grupo terrorista Al Shabab nesta quarta-feira, 24. O prefeito da capital, Abdirahman O. Osman, permanece ferido em estado grave, segundo informaram o governo e fontes policiais.

O atentado tinha como alvos Osman e o enviado da ONU na Somália, James Swan, que participavam de uma reunião de segurança no prédio da prefeitura.

Segundo o comandante da polícia local, Ali Adan Taagey, uma pessoa que ainda não foi identificada invadiu o edifício e detonou os explosivos que carregava. O ataque aconteceu pouco depois de Swan deixar a reunião.

O grupo jihadista Al Shabab reivindicou a autoria do atentado e indicou que seu alvo era exatamente o enviado da ONU, que acaba de ser designado.

Entre os mortos estão os comissários dos distritos de Waberi e Abdiasis, em Mogadíscio, e outros funcionários municipais, segundo o ministro de Informação somali, Mohammed Abdi Hayr Mareye, que acrescentou que outras oito pessoas ficaram feridas.

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O prefeito de Mogadíscio, e também governador da região de Benadir, foi levado a um hospital, onde está internado em estado crítico, segundo confirmaram meios de comunicação locais.

O grupo Al Shabab costuma cometer estes tipos de atentados com frequência na capital do país.

Nesta manhã, um grupo não identificado atacou com um morteiro a área onde se encontra o palácio presidencial, em um incidente que não deixou mortos.

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O último ataque mais sangrento ocorreu há apenas dois dias, quando pelo menos 19 pessoas morreram e 23 ficaram feridas em um ataque suicida com carro-bomba nos arredores de um posto de controle perto do aeroporto internacional Aden Adde de Mogadíscio.

Outro dos ataques recentes mais graves do Al Shabab foi o cometido no último dia 12 na cidade portuária de Kismayo, onde morreram pelo menos 26 pessoas, entre elas dois americanos, um britânico e um canadense.

Al Shabab, que aderiu formalmente à rede terrorista Al Qaeda em 2012, controla parte do centro e do sul da Somália e luta com o objetivo de instaurar um Estado islâmico do tipo wahhabista nesse país.

A Somália vive em um estado de guerra e caos desde 1991, quando foi derrubado o ditador Mohammed Siad Barre. A mudança deixou o país sem um governo efetivo e à mercê de milícias radicais islâmicas, senhores da guerra e grupos de delinquentes armados.

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(Com EFE)

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