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Porta-aviões americano chega às Filipinas com 5.500 homens

Embarcação foi deslocada até a costa para ajudar a atender os sobreviventes do supertufão Haiyan. Austrália e Grã-Bretanha também enviarão suporte

Por Da Redação
14 nov 2013, 17h52

O porta-aviões USS George Washington, dos Estados Unidos, chegou nesta quinta-feira à costa das Filipinas para auxiliar na distribuição de mantimentos, água potável e remédios aos sobreviventes do tufão Haiyan. A embarcação atracou com 5.500 homens prontos ajudar as autoridades locais a atender os feridos e desabrigados. Segundo a rede CNN, o porta-aviões é acompanhado por outros oito navios, que, juntos, carregam oitenta aeronaves – incluindo 21 helicópteros – que podem lançar suprimentos em áreas de difícil acesso terrestre.

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Aviões do modelo C-130 – geralmente usados para o transporte militar – de países como Estados Unidos, Singapura, Japão e das próprias Filipinas estão em constante trânsito no aeroporto de Tacloban, a capital da província de Leyte, uma das regiões mais atingidas pelo Haiyan. A Austrália também enviou ao país uma aeronave C-130 e outra C-17 equipadas com médicos, enfermeiras e militares especializados em situações de risco. O governo australiano informou que uma embarcação anfíbia deverá chegar às Filipinas nos próximos dias para oferecer ajuda humanitária ao país.

A Grã-Bretanha é outro país que se prepara para atender às demandas dos sobreviventes do Haiyan. O país enviará à costa o porta-aviões HMS Illustrious com 900 tripulantes. “Nós estamos agora com um perigo iminente causado pela disseminação de infecções e doenças. O HMS Illustrious tem a capacidade de fornecer água potável para estas regiões”, disse Justine Greening, a secretária britânica de estado para o desenvolvimento internacional.

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Com receio de que a decomposição dos corpos dispostos no meio das ruas de Tacloban possa proliferar doenças entre a população, as autoridades filipinas começaram a enterrar as vítimas do Haiyan em valas comuns. “Há muitos corpos em muitos lugares. Isto provoca medo”, disse o prefeito Alfred Romualdez. O persistente odor da decomposição é sentido em toda a cidade, e ainda há o fato de os corpos atraírem aves e ratos, ampliando riscos de epidemias. Em Tacloban as operações de recuperação dos corpos são organizadas aos poucos, mas as autoridades locais precisam de ajuda. “Não posso utilizar um caminhão para recolher cadáveres pela manhã e utilizá-lo à tarde para distribuir ajuda”, disse o prefeito Romualdez.

O Conselho para a Gestão e Redução de Desastres das Filipinas elevou nesta quinta-feira para 2 357 o número de mortes provocadas pelo tufão. O órgão prossegue com uma lenta apuração oficial e seu último relatório publicado também informa que 3 853 pessoas ficaram feridas e 77 estão desaparecidas. Em um primeiro momento, a ONU anunciou um balanço possível de 10 000 mortos, mas após os trabalhos de resgate constatou-se, felizmente, que a expectativa era muito elevada.

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