Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Políticas de Maduro ‘levam escuridão’ à Venezuela, diz secretário dos EUA

Mike Pompeo culpou presidente venezuelano e seu regime chavista por crise econômica que provocou apagão em todo o país

Por Da Redação
Atualizado em 8 mar 2019, 10h49 - Publicado em 8 mar 2019, 10h34

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, afirmou na quinta-feira 7 que as políticas do presidente Nicolás Maduro “não trazem nada além de escuridão” para a Venezuela.

“Sem comida. Sem remédio. Agora, sem energia. Em seguida, sem Maduro”, escreveu ele em uma mensagem no Twitter, referindo-se à grande queda de energia que atingiu o país nesta quinta.

O blecaute que começou no final da tarde de ontem já se estende por mais de quinze horas na maior parte de Caracas e em outras cidades do país.

Os serviços de metrô e trem na cidade não funcionam nesta manhã. A vice-presidente, Delcy Rodríguez, anunciou logo nas primeiras horas desta sexta a suspensão das jornadas de trabalho e das aulas em todo o país.

Continua após a publicidade

O governo venezuelano atribuiu o blecaute a uma “sabotagem” em uma hidrelétrica que fornece a maior parte da energia do país. A operadora estatal CORPOELEC afirmou que há uma “guerra energética” contra a Venezuela, em declaração no Twitter.

Pompeo, contudo, afirmou que não há ninguém a culpar pelo apagão que não Nicolás Maduro e seu regime que levou o país à maior crise de sua história.

“A queda de energia e a devastação que fere os venezuelanos comuns não é culpa dos EUA. Não é culpa da Colômbia. Nem do Equador ou do Brasil, da Europa ou de qualquer outro lugar. Escassez de energia e fome são resultado da incompetência do regime de Maduro”, escreveu.

A falta de eletricidade é frequente nas cidades venezuelanas. O país enfrenta uma grave crise econômica, além de hiperinflação, falta crônica de alimentos e medicamentos e uma emigração em massa de mais de 3 milhões de pessoas.

Críticos afirmam que a corrupção e o baixo investimento deixaram a rede de transmissão de energia do país incapaz de funcionar, enquanto o presidente Nicolás Maduro afirma que os problemas são causados intencionalmente por adversários políticos.

As sanções impostas pelos Estados Unidos contra o regime de Maduro e a petroleira PDVSA também podem ter influência no apagão. Segundo o Inter-American Dialogue, think-tank sediado em Washington, as reservas de combustível do país devem estar no fim, já que o embargo americano dificulta a busca do chavismo por nações da qual importar petróleo leve, diesel e gasolina.

Apesar de estar sentada sobre a maior reserva de petróleo do mundo, a Venezuela produz apenas o óleo conhecido como “pesado”, cujo refino custa muito mais caro e exige tecnologia adequada. Maduro ainda depende da importação do “petróleo leve” para manter o setor de transportes e a geração de energia elétrica em funcionamento.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.