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Polícia espanhola detém quadrilha que vendia obras de Banksy falsificadas

Trabalhos eram vendidos por somas de 1.500 euros ou mais e vinham com um certificado falso que os atribuía ao artista de rua

Por Da Redação
8 mar 2024, 10h37

A polícia da Catalunha, na Espanha, informou nesta sexta-feira, 8, que desmantelou uma quadrilha que vendia obras de arte falsificadas atribuídas a Banksy, famoso e misterioso artista de rua. As falsificações foram vendidas para pessoas de diversos países por cerca de 1.500 euros (quase R$ 8.200) ou mais.

Segundo as forças de segurança da Catalunha, chamadas de Mossos d’Esquadra, as obras foram encontradas em um apartamento na cidade de Saragoça, no norte do país. O local servia de oficina para criar as falsificações, feitas com tinta spray sobre cartão.

Quatro pessoas estão sob investigação e foram acusadas de fraude e crimes contra a propriedade intelectual. De acordo com a polícia, os criminosos são “jovens seguidores da arte de rua de Banksy com problemas econômicos”.

“A investigação permanece aberta e mais vítimas e novas prisões não são descartadas”, acrescentaram os Mossos em comunicado.

Modus operandi do crime

As obras eram distribuídas em leilões, lojas de antiguidades ou plataformas de vendas online. Inicialmente, foram comercializadas a preços não superiores a 80 euros (cerca de R$ 440). As autoridades apreenderam nove obras e registraram pelo menos 25 vítimas do golpe na Espanha, Alemanha, Suíça, Estados Unidos e Escócia.

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Certificados falsos atribuíam as obras ao artista Banksy e eram feitos por um distribuidor “com conhecimento do funcionamento do mercado de trabalho gráfico” em colaboração com uma “entidade de distribuição interessada”, segundo os Mossos d’Esquadra. Nenhum dos dois, porém, foi identificado por enquanto.

As falsificações faziam parte do projeto Dismaland” de Banksy, um parque temático inaugurado pelo artista em 2015, na cidade britânica de Weston-super-Mare.

A empresa Pest Control, o único órgão que certifica o trabalho do artista, cuja identidade é desconhecida, disse que tanto as obras quanto os certificados encontrados pela polícia na Espanha eram inquestionavelmente falsos.

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