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Polícia analisa 300 milhões de e-mails da News International

A revelação vêm a público no dia em que James Murdoch voltou ao Parlamento

Por Da Redação
10 nov 2011, 13h06

A polícia britânica tem em mãos cerca de 300 milhões de e-mails da News International, a filial britânica do grupo News Corp., responsável pela circulação do extinto tabloide News of The World. A intenção é buscar nas correspondências mais detalhes sobre as escutas ilegais que eram praticadas pelos profissionais do jornal.

Entenda o caso

  1. • O tabloide News of the World recorria a detetives e escutas telefônicas em busca de notícias exclusivas.
  2. • Entre as vítimas dos grampos estão celebridades, políticos, membros da família real e até parentes de soldados mortos.
  3. • Policiais da Scotland Yard também teriam sido subornados para fornecer informações em primeira mão aos jornalistas.
  4. • O escândalo forçou o fechamento do jornal sensacionalista, que circulou por 168 anos e era um dos veículos do grupo News Corp., do magnata Rupert Murdoch.

Leia mais no Tema ‘Grampos na Grã-Bretanha’

Segundo a rede britânica BBC, aproximadamente 600 vítimas dos grampos já foram entrevistadas. Mas, segundo o comissário da Scotland Yard, sir Bernard Hogan-Howe, ainda há 5.100 testemunhas a serem ouvidas. Além disso, outras 1.200 pessoas procuraram a polícia acreditando terem sido vítimas dos grampos – mas foram tranquilizadas de que não eram. A operação envolve cerca de 100 detetives.

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Os detalhes da investigação vêm a público no mesmo dia em que o diretor da News International, James Murdoch, voltou ao Parlamento para mais uma audiência com a comissão que investiga o escândalo – com um depoimento ainda menos esclarecedor e mais confuso do que o anterior. Contudo, o filho de Rupert Murdoch admitiu que há evidências suficientes de que as escutas ilegais eram uma prática comum no News of the World, mas insistiu que não foi informado.

E, mais uma vez, desculpou-se: “As coisas deram errado e a companhia não soube lidar com isso rápido o suficiente. E eu sinto muito por isso. Mas posso dizer a vocês que desde que tudo veio à tona, a empresa tem trabalhado com grande zelo e diligência para melhorar os processos e garantir que isso não volte a acontecer, trabalhando com a polícia e esta comissão”.

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