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Peruanos vão às urnas amanhã decidir se querem volta do fujimorismo

Após vencer prmeiro turno, candidatura de Keiko Fujimori, filha do ex-ditador Alberto Fujimori, vem perdendo força para o rival Pedro Pablo Kuczynski

Por Da Redação
4 jun 2016, 21h17

Os dois candidatos Keiko Fujimori, do partido Força Popular, e Pedro Pablo Kuczynski, do partido Peruanos Pelo Kambio, disputam neste domingo a presidência do Peru em uma eleição acirrada, na qual os peruanos estão divididos sobre a volta ou não do fujimorismo ao poder.

Com apoio de ex-candidatos derrotados no primeiro turno, Kuczynski, de 77 anos e ex-ministro de Economia no governo de Alejandro Toledo, conseguiu nos últimos dias diminuir a vantagem que as pesquisas davam a Keiko Fujimori, de 41 anos.

Em sua segunda tentativa de chegar à presidência, Keiko Fujimori, filha do ex-presidente Alberto Fujimori – atualmente na prisão -, despontou como vencedora nas pesquisas divulgadas durante a campanha, mas nos últimos dias ganhou força o antifujimorismo que já lhe custou o triunfo no pleito de 2011 contra o atual presidente Ollanta Humala.

Em mensagem ontem em seu perfil pessoal no Facebook, Kuczynski, fez um apelo para que os peruanos defendam a democracia com os votos. “Fechemos a passagem ao retorno da ditadura, da corrupção e da mentira”, disse Kuczynski, numa referência aos anos de poder ditadorial do pai de sua adversária.

Na opinião de vários analistas políticos peruanos, o apoio dos candidatos derrotados no primeiro turno pode ser fundamental para que Kuczynski consiga captar os votos dos ainda indecisos no sul do país.

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Já Fujimori, que ganhou o primeiro turno com 39,85% dos votos, negou ontem em uma entrevista à emissora “RPP” que a democracia esteja em risco.”Quero rejeitar as declarações de meu rival, já que não só ofendem a minha equipe política, mas também as pessoas que nos respaldam. Tudo isto é parte da guerra suja. A democracia não está em risco, a democracia está sólida”, destacou.

Além de enfrentar manifestações populares contrárias à sua candidatura, nos últimos dias, a candidatura de Fujimori também foi abalada por uma denúncia de corrupção. Um dos seus principais financistas e ex-secretário da Força Popular, Joaquín Ramírez, foi vinculado esta semana a uma investigação por lavagem de ativos do Departamento Antidrogas dos Estados Unidos (DEA).

O caso também envolveu o candidato a vice-presidente de sua chapa, José Chlimper, depois que este reconheceu que entregou uma gravação a um programa de televisão que divulgou um áudio manipulado para desacreditar a denúncia contra Ramírez.

(com EFE)

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