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Período de testes pode exceder 48 horas, diz petroleira

Sem indícios de vazamento, pressão da nova tampa preocupa

Por Da Redação
17 jul 2010, 10h51

O poço da British Petroleum segue sem dar sinais de vazamento neste sábado, quase 48 horas após a instalação de um novo tampão.

Na noite de sexta-feira, porém, os técnicos intensificaram o monitoramento do local depois que medições mostravam que a pressão exercida pelo tampão não estaria aumentando na velocidade esperada. Há pouco, Kent Wells, vice-presidente da BP, anunciou que o período de testes poderá exceder as 48 horas iniciais, mesmo sem nenhum indício de que o sistema de contenção pode fracassar. “Sempre houve a previsão de que, sob certas circunstâncias, o teste pudesse ser estendido,” disse Wells. “Quanto mais longe este teste for, mais confiança teremos.”

O vazamento de milhões de litros de petróleo no Golfo do México deteve-se na quinta-feira, depois do fechamento de três válvulas da tampa instalada na segunda-feira sobre o poço danificado há três meses, depois da explosão e do naufrágio da plataforma da BP Deepwater Horizon.

Um alto funcionário americano afirmou mais cedo que as primeiras 24 horas de leituras de pressão no poço não eram conclusivas, e que o governo tinha ordenado à BP monitorar tanto o poço como o leito marinho. A possibilidade de que o petróleo busque brechas de saída para o oceano é uma das principais preocupações.

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Os engenheiros da BP medem a temperatura do poço, que ficou constante nas últimas horas, o que indica que não há vazamento de petróleo. Mesmo assim, foram colocados sensores acústicos para detectar um eventual fluxo de petróleo, mas as câmeras instaladas não detectaram sinais de vazamento tanto no poço como no leito marinho, afirmou Wells.

Prudência – O presidente americano, Barack Obama, reconheceu que a contenção do vazamento representa uma boa notícia, mas pediu prudência até que seja encontrada uma solução permanente. “O novo sistema é uma boa notícia (…) Há muitas informações que parecem indicar que isso aconteceu (…) Mas é importante que não nos precipitemos”.

Apesar da prudência, Obama destacou que “mesmo que não seja possível impedir a fuga de petróleo, o novo dispositivo e o equipamento adicional instalado na área do vazamento serão capazes de capturar até 80.000 barris por dia”, o suficiente para impedir que o óleo siga contaminando a água do mar.

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Prejuízo – O governo americano avalia que o vazamento diário é de 35.000 a 60.000 barris de petróleo, desde que a plataforma Deepwater Horizon da BP explodiu no Golfo do México. No total, a Agência Internacional de Energia (AIE) estima que foram derramados de 2,3 milhões a 4,5 milhões de barris de petróleo na região.

A petroleira informa que já gastou 3,5 bilhões de dólares nas operações em resposta ao vazamento, desde a explosão da Deepwater Horizon.

(Com agência Reuters e France-Presse)

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