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Pentágono vai liberar fotos de tortura em presos no Iraque

Depois de 12 anos de batalha política e jurídica, o Pentágono finalmente publicará fotos inéditas de maus-tratos e tortura de detentos no Iraque e no Afeganistão nos anos 2000, informou nesta quinta-feira uma das principais ONGs de defesa dos direitos civis nos Estados Unidos. De acordo com a União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU, na […]

Por Da Redação
28 jan 2016, 07h34
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  • Depois de 12 anos de batalha política e jurídica, o Pentágono finalmente publicará fotos inéditas de maus-tratos e tortura de detentos no Iraque e no Afeganistão nos anos 2000, informou nesta quinta-feira uma das principais ONGs de defesa dos direitos civis nos Estados Unidos. De acordo com a União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU, na sigla em inglês), 198 imagens devem ser publicadas pelo Pentágono até sexta-feira, no site da instituição.

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    Algumas das imagens são das sessões de tortura promovidas por militares americanos na prisão de Abu Ghraib. Fotos de maus-tratos cometidos por soldados nesta instituição iraquiana já chocaram o mundo e detonaram um escândalo na Secretaria de Defesa dos EUA. O caso motivou processos na Justiça americana e vários militares foram afastados de suas funções.

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    Desde 2004, por meio da Lei americana de Liberdade de Informação, a ACLU reivindica na Justiça a publicação de 2.000 fotos sobre a degradação no trato de prisioneiros. O pedido da ONG foi respondido de forma negativa por vários secretários da Defesa, com a alegação de que o impacto dessas fotos poderia fomentar o ódio contra os soldados americanos.

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    Em 2009, o Congresso aprovou uma lei que permite ao secretário da Defesa bloquear sua distribuição, se considerar que ameaça a segurança dos americanos. Em novembro do ano passado, o atual secretário da pasta, Ashton Carter, decidiu suspender o veto sobre 198 dessas imagens. “Não sabemos o que mostram, mas deve ser algo relativamente moderado, já que o governo aceitou torná-las públicas”, comentou o porta-voz da ACLU Josh Bell. “Continuaremos o processo judicial para obter a publicação das fotos restantes”, garantiu.

    (Da redação)

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