Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Pelo menos 200 civis já morreram em bombardeios russos na Síria

Um relatório da organização Anistia Internacional acusa Moscou de crimes de guerra

Por Da Redação
23 dez 2015, 08h00
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Pelo menos 200 civis foram mortos pelos bombardeios russos na Síria, apontou um relatório da Anistia Internacional. A organização de direitos humanos acusou a Rússia de usar poderosas munições e bombas não direcionadas em áreas povoadas por civis de forma discriminada, o que pode ser considerado crime de guerra.

    Publicidade

    O relatório da Anistia Internacional afirma que houve um grande aumento no número de ataques russos com as chamadas bombas de cacho, que em geral atingem áreas de forma indiscriminada e muitas vezes deixa parte de explosivos não detonados no chão, o que representa um risco para civis mesmo após o fim dos conflitos.

    Publicidade

    Leia mais:

    Conselho de Segurança da ONU aprova plano de paz para Síria

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Chefe de finanças do Estado Islâmico morre em bombardeio

    Ataques aéreos deixam 26 civis mortos no nordeste da Síria

    Publicidade

    Segundo o diretor da organização no Oriente Médio e no norte da África, Philip Luther, alguns dos ataques aéreos russos aparentemente tiveram como alvos civis, em áreas residenciais sem qualquer alvo militar evidente. O documento da Anistia destaca seis ataques nas províncias de Homs, Idlib e Alepo, entre setembro e novembro, que mataram pelo menos 200 civis. A ONG denuncia também o “fracasso vergonhoso” da Rússia na admissão de que morreram civis.

    Continua após a publicidade

    Na semana passada, outra organização não governamental, o Human Rights Watch, denunciou o uso de bombas de cacho em pelo menos 20 ocasiões desde que as forças oficiais da Síria e da Rússia começaram uma ofensiva conjunta, em 30 de setembro.

    Publicidade

    Autoridades russas têm negado as acusações das organizações internacionais e moradores e ativistas da oposição que vivem Síria dizem que não têm como saber ao certo se os ataques são de militares russos ou sírios. Questionado na segunda-feira se a Rússia usava bombas de cacho, o porta-voz do presidente Vladimir Putin, Dmitry Peskov, disse apenas que os militares russos na Síria operam respeitando a legislação internacional.

    O governo da Rússia afirma que os ataques aéreos têm como alvo o Estado Islâmico e outros “terroristas”, mas governos do Ocidente e rebeldes sírios dizem que a maioria dos ataques tem como alvo o centro e o norte da Síria, onde o EI não tem presença forte.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    (Com Estadão Conteúdo)

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.