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Passageiros do Costa Concordia reúnem novas queixas em processo em Miami

Por Filippo Monteforte
13 fev 2012, 20h39

Os advogados de 39 passageiros do cruzeiro italiano “Costa Concordia”, que naufragou em 13 de janeiro em frente à ilha de Giglio, ampliaram o processo apresentado em uma corte de Miami com novas acusações contra a tripulação do navio, informou nesta segunda-feira o juiz encarregado do caso.

“O processo ampliado estabelece novas causas de ação que incluem fraude e indução fraudulenta, pelas quais os demandantes querem uma indenização por perdas e danos como resultado da natureza da conduta dos funcionários do Costa Concordia e o pessoal, que demonstrou um desprezo pela vida humana”, segundo comunicado enviado à AFP pelo advogado Marc Bern.

Esta emenda no processo será apresentada na terça-feira à corte do 11º circuito da Flórida. Soma nove acusações e abrange 39 demandantes ao invés dos seis sobreviventes que aparecem no processo contra a Carnival Corporation e sua filial, Costa Cruise Lines, apresentado em 27 de janeiro, em Miami.

No novo processo, os advogados americanos enfatizam a responsabilidade do capitão Francesco Schettino, na má condução dos trabalhos de evacuação do navio e na “negligência da tripulação” que provocou uma crise “de angústia emocional” nos passageiros do barco.

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“Estes passageiros foram abandonados assustados e sem um guia em uma situação desesperadora, enquanto o capitão já estava a salvo em um bote salva-vidas com sua roupa seca e sua bagagem na mão”, disse Bern.

O advogado das vítimas afirmou que quando os sobreviventes “chegaram à terra, sua terrível experiência estava longe de terminar porque a Carnival não lhes ofereceu a mínima atenção, assistência, deixando-os em um país onde a maioria era de estrangeiros só com a roupa do corpo, sem dinheiro e sem passaportes”, acrescentou.

Na terça-feira os advogados darão mais detalhes sobre o processo e por enquanto não especificam as mudanças no montante das indenizações.

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Até 27 de janeiro, o grupo de seis demandantes pedia uma compensação econômica de 10 milhões de dólares e por danos pelo menos US$ 450 milhões.

Até o momento, os representantes da Carnival nos Estados Unidos não responderam aos pedidos da AFP para saber sua reação.

Um mês depois do naufrágio do “Costa Concordia”, em que morreram 32 pessoas e 15 continuam desaparecidas, o transatlântico continua virado perto da ilha italiana de Giglio, onde começou no domingo a retirada do combustível.

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