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Parlamento britânico aprova ataques contra o EI no Iraque

Na VEJA.com: O Parlamento britânico aprovou nesta sexta-feira, em sessão extraordinária, uma ofensiva militar do país contra o Estado Islâmico no Iraque. Com isso, o país se une à coalizão liderada pelos Estados Unidos, que desde o mês passado realiza ataques aéreos contra os terroristas em território iraquiano. A aprovação foi folgada, por 524 votos […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 03h00 - Publicado em 26 set 2014, 18h50
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  • Na VEJA.com:
    O Parlamento britânico aprovou nesta sexta-feira, em sessão extraordinária, uma ofensiva militar do país contra o Estado Islâmico no Iraque. Com isso, o país se une à coalizão liderada pelos Estados Unidos, que desde o mês passado realiza ataques aéreos contra os terroristas em território iraquiano. A aprovação foi folgada, por 524 votos a 43. Segundo a imprensa britânica, os ataques podem ser iniciados nos próximos dias ou até mesmo nas próximas horas.

    Caças baseados no Chipre estão preparados para o ataque e forças especiais foram deslocadas para a região, inicialmente para reunir informações de inteligência e ajudar a identificar possíveis alvos, informou o jornal The Guardian. Elas estão ligadas aos 190.000 combatentes peshmerga, a principal força contra o EI no norte do Iraque. A aliança conta com a participação de países árabes e também de França, Austrália e Holanda. Bélgica e Dinamarca também concordaram em enviar caças para ajudar na operação.

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    Ao defender a necessidade dos ataques, o primeiro-ministro David Cameron deixou em aberto a possibilidade de a ofensiva ser estendida à Síria. Ao advertir que a campanha no Iraque “não vai durar meses, mas anos”, ele indicou que estaria preparado para ampliar a missão sem a obrigação de buscar antes a aprovação do Parlamento, em caso de uma catástrofe humanitária. “As características dessa campanha serão a paciência e a perseverança”, afirmou o premiê. Na última segunda-feira, os EUA ampliaram sua operação para a Síria.

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    A intervenção por solicitação do governo iraquiano é “moralmente justificável” para combater uma “organização terrorista brutal”, e é claramente legal, defendeu o premiê. Ele ganhou o apoio do líder trabalhista Ed Miliband, para quem a inação levaria a “mais mortes” no Iraque, onde os terroristas avançaram na criação de um califado. Assim como Obama tem repetido para o público americano, Cameron disse nesta sexta que nenhum soldado será enviado para as zonas de combate. Mas lembrou que a brutalidade “estarrecedora” do grupo terrorista já custou a vida de um refém britânico e ameaça a vida de outros dois.

    Em sua propaganda pelo horror, o EI divulgou dois vídeos com a decapitação de jornalistas americanos. A terceira vítima da selvageria foi o britânico David Haines e, ao final da gravação, os terroristas ameaçaram executar o também britânico Alan Henning. Outro refém, ofotojornalista John Cantlie, tem sido usado como uma espécie de porta-voz da organização em mensagens com ameaça a governos internacionais também divulgadas por meio de vídeos publicados na internet.

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