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Paris planeja construção de acampamento para imigrantes

Segundo a prefeita da capital francesa, o campo deve entrar em operação dentro de 60 dias

Por Da Redação
Atualizado em 5 jun 2024, 01h19 - Publicado em 31 Maio 2016, 17h47

Autoridades municipais de Paris planejam construir um novo acampamento para hospedar centenas de refugiados na capital francesa, informou a prefeita da cidade nesta terça-feira. Anne Hidalgo criticou as condições precárias em que vivem os imigrantes que fugiram para Europa e afirmou que o novo campo será adaptado às normas da Organização das Nações Unidas (ONU).

Segundo Hidalgo, atualmente seus serviços estão procurando um local ao norte da cidade em que possa ser construído o acampamento em dois meses. “É hora de passarmos para uma velocidade superior e fornecer respostas”, indicou a prefeita em entrevista coletiva, na qual antecipou que está examinando formas de inaugurar o local o mais rápido possível, apesar da previsão de que ele somente entrará em operação dentro de 60 dias.

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O centro respeitará as “condições regulamentares” determinadas pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), o que significa alojamentos feitos com cabines modulares “que podem ser instalados rapidamente, mas contém todo o conforto necessário”, disse Hidalgo. “Não podemos mais aceitar esta situação humanitária, a situação sanitária que os imigrantes foram colocados”, afirmou aos repórteres.

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Paris terá como inspiração o acampamento de Grande-Synthe, construído em março pela organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) nos arredores da cidade de Dunquerque, próxima à fronteira com a Bélgica. Quando for concluído, o campo de Paris será o primeiro acampamento de refugiados na área da cidade. Atualmente, cerca de 3.900 imigrantes vivem em condições precárias em um acampamento próximo ao porto de Calais, no norte do país.

A França foi menos afetada pela crise migratória do que outros países, como Alemanha, que recebeu mais de um milhão de imigrantes, a maioria fugindo da guerra na Síria e Iraque. No entanto, milhares transitam pelo país para alcançar o Canal da Mancha, com esperança de cruzar para a Grã-Bretanha.

(Com Reuters e EFE)

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