Assunção, 28 jun (EFE).- O governo do Paraguai ‘não aceita’ a decisão da União de Nações Sul-americanas (Unasul) de excluí-lo de sua próxima cúpula extraordinária em Mendoza, que ‘se foi tomada sem base jurídica alguma’, informou nesta quinta-feira o Ministério das Relações Exteriores do país.
Em comunicado, a Chancelaria criticou o fato de a decisão ter ‘sido adotada sem observar as disposições do Tratado Constitutivo da União de Nações Sul-americanas’, em virtude do qual a convocação ‘só pode ser realizada através da Presidência temporária’, que atualmente é exercida pelo próprio Paraguai.
‘A Presidência pró tempore deve preparar e presidir tais reuniões’, mas ‘foi desconhecida’, de modo que a reunião de Mendoza, realizada em conjunto com uma cúpula do Mercosul que também excluiu o Paraguai, ‘foi convocada por um procedimento não previsto nem autorizado no Tratado’ da Unasul, segundo a nota oficial. EFE