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Para evitar pena de morte, monstro de Cleveland aceita acordo

Acordo estabelece condenação à prisão perpétua, perda de bens e classificação como criminoso sexual. Sentença será anunciada em 1º de agosto

Por Da Redação
26 jul 2013, 14h22
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  • O ex-motorista de ônibus escolar Ariel Castro aceitou um acordo de condenação à prisão perpétua por manter três jovens em cativeiro durante aproximadamente uma década em Cleveland, no estado americano de Ohio. Com isso, o julgamento que estava marcado para 5 de agosto não deve ser realizado, poupando as vítimas de um reencontro com seu algoz em um eventual testemunho. Segundo o acordo, o monstro de Cleveland não terá direito à condicional e terá seus bens confiscados – há planos de demolir a casa em que as mulheres foram mantidas reféns. Ele também deverá ser classificado como criminoso sexual. Por outro lado, ficará livre de uma possível condenação à pena de morte e de novas acusações.

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    Na última semana, Castro declarou-se inocente de 977 acusações relacionadas ao sequestro e estupro de Amanda Berry, atualmente com 27 anos, Gina DeJesus, de 23 anos, e Michelle Knight, hoje com 32 anos. Nesta sexta, ele voltou a ouvir as acusações e declarou-se culpado. Castro chegou a ter uma filha com Amanda Berry e enfrenta duas acusações de homicídio qualificado por ter espancado repetidamente Michelle e a deixado sem comer quando ela estava grávida, com o objetivo de provocar um aborto – acusações passíveis de condenação à pena de morte.

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    Durante a audiência desta sexta-feira, o juiz Michael Russo perguntou ao réu se os termos do acordo estavam claros. “Eu entendi, meritíssimo. Eu sabia que seria punido severamente”, respondeu Castro, de 53 anos. Em determinado momento, ele voltou a dizer que foi vítima de abusos durante a infância, ao que o magistrado respondeu que ele poderia fazer qualquer declaração que quisesse durante a audiência marcada para o dia 1º de agosto, quando a sentença será anunciada.

    Vítimas – As três reféns de Ariel Castro deram sua primeira entrevista há duas semanas, agradecendo o apoio de todos que as ajudaram. Elas também reforçaram o pedido de privacidade para que possam ter uma vida normal. As jovens, sequestradas entre 2002 e 2004, foram libertadas em maio deste ano, quando Amanda conseguiu pedir ajuda a um vizinho num momento em que o criminoso não estava em casa.

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    (Com agência Reuters)

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