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Paquistão exporta violência ao Afeganistão, diz Mike Mullen

Almirante americano diz que serviço secreto tem ajuda de uma rede terrorista

Por Da Redação
22 set 2011, 13h03

“Por exportar a violência, o Paquistão fragiliza sua segurança interior e sua posição na região. Ele acaba com sua credibilidade internacional e ameaça seu bem-estar econômico.”

O Paquistão “exporta violência” para o Afeganistão por meio da utilização de insurgentes da rede terrorista Haqqani “como instrumento político”, denunciou nesta quinta-feira o almirante americano Mike Mullen. “A Haqqani age como o verdadeiro braço direito do ISI (serviço secreto) paquistanês”, afirmou o chefe do Estado-Maior diante dos senadores da Comissão de Defesa.

Após vários dias, os Estados Unidos tornaram pública a pressão sobre o Paquistão a fim de que o país pare de apoiar grupos talibãs, entre eles a Haqqani, com ameaças de tomar “medidas apropriadas”. Este grupo, que utiliza como retaguarda as regiões tribais do Waziristão, no noroeste do Paquistão, é acusado por Washington do ataque da semana passada contra o quartel-general da Otan e a embaixada americana em Cabul e do atentado contra uma base da Otan que deixou mais de 100 feridos, incluindo 77 soldados americanos.

“Ao escolher o extremismo violento como instrumento político, o governo do Paquistão – e mais especificamente o Exército paquistanês e o ISI – compromete não só a possibilidade de ser nosso parceiro estratégico, mas também a oportunidade de ser uma nação respeitada com uma influência regional legítima”, completou o almirante Mullen, que deve deixar suas funções no fim do mês. Ao fazer um jogo duplo, o Paquistão acredita que pode manter um equilíbrio regional frente à Índia, mas isto é um erro, acrescentou.

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“Por exportar a violência, o Paquistão fragiliza sua segurança interior e sua posição na região. Ele acaba com sua credibilidade internacional e ameaça seu bem-estar econômico.” Apesar dos bilhões de dólares de ajuda americana ao Paquistão, os Estados Unidos criticam desde 2001 Islamabad por não atuar com a determinação necessária contra os grupos terroristas e insurgentes em seu território. As relações entre os dois países estão em seu pior momento, principalmente depois da operação americana realizada no início de maio no Paquistão para matar o líder da Al Qaeda, Osama Bin Laden.

(Com agência France-Presse)

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